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“O Paraná não pode mais se submeter ao "terraplanismo" eleitoral nem ao negacionismo da estratégia global de blocos no jogo pesado do comércio externo. Chega dessa falácia”.
O jornalista e publicitário Marcelo Cattani, que deixou o governo do prefeito de Curitiba Rafael Greca (DEM) em maio passado, sendo o responsável pela sua eleição e figurando na administração como o seu principal articulador político, não sabe se volta para a reeleição.
Enquanto reflete sobre a sua participação na disputa da Capital, Cattani que foi o responsável pelo marketing e a eleição de Beto Richa da Prefeitura Curitiba ao Governo do Estado; Rafael Greca; Marcelo Rangel (PSDB); entre outros candidatos, acumulando um saldo de vitórias muito maior que o de reveses, é assediado pelos candidatos Elizabeth Schmidt (PSD) e Márcio Pauliki (SD) para comandar a campanha à Prefeitura de Ponta Grossa. O marqueteiro também possui um diálogo aberto e respeitoso com Aliel Machado (PSB).
Com Pauliki, Cattani atuou na campanha de 2008, quando Sandro Alex disputou a Prefeitura e perdeu para Pedro Wosgrau Filho. Foi subutilizado na campanha. Pesa em favor de Pauliki o apoio do deputado estadual Plauto Miró Guimarães Filho (DEM), de quem é amigo pessoal.
Já com Elizabeth, estiveram juntos na última eleição, assumindo um ano antes e mudando a imagem do governo e de Marcelo Rangel, que na época, em 2015, não se reelegeria. Na campanha, que contou com a participação efetiva da família Schmidt na coordenação, Cattani construiu uma relação de amizade e respeito com a atual vice-prefeita.
O trabalho do publicitário, que possui uma atuação que vai além do marketing da campanha – é um consultor político -, e conhece o cenário político local de perto, pode ser decisivo, principalmente em época de pandemia da Covid-19, quando a maneira de comunicar com o eleitor será totalmente diferente.