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O ex-governador foi quem filiou Rangel no PSDB e, no exercício do seu mandato, mantinha uma relação próxima com o prefeito. Durante a campanha, nenhuma manifestação ou ato de apoio ao então candidato ao Senado foi feita por Rangel e nem pelo seu irmão, o deputado federal Sandro Alex, mesmo antes do episódio da prisão de Richa.
O prefeito Marcelo Rangel confidenciou para integrantes do seu grupo político que pretende lutar pela presidência estadual do PSDB. Ele conta com a eleição de João Dória para o governo do Estado de São Paulo e que o partido após o resultado das urnas, que não foi favorável para a legenda, passará por uma renovação em seus quadros de direção.
Assim como Dória que pretende retirar o tucano Geraldo Alckmin da presidência nacional em março do ano que vem, isolando os dissidentes, Rangel quer defenestrar o ex-governador Beto Richa do comando do PSDB do Paraná.
Beto Richa chegou a ser preso durante a campanha eleitoral, quando foi derrotado para o Senado Federal, na Operação Rádio Patrulha do Ministério Público do Estado do Paraná. Ele também é investigado pela Operação Lava Jato e pela Operação Quadro Negro.
O ex-governador foi quem filiou Rangel no PSDB e, no exercício do seu mandato, mantinha uma relação próxima com o prefeito. Durante a campanha, nenhuma manifestação ou ato de apoio ao então candidato ao Senado foi feita por Rangel e nem pelo seu irmão, o deputado federal Sandro Alex (PSD), mesmo antes do episódio da prisão de Richa.
Durante a filiação do prefeito em março, parece que Richa já previa o “golpe”. “Você vem Marcelo não para ser soldado, mas para ser um dos líderes do nosso partido”, disse o então governador Beto Richa, presidente estadual do PSDB na ocasião.