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O ex-prefeito expôs o projeto de reabrir o Hospital Municipal Amadeu Puppi, conhecido como Pronto Socorro Municipal, contando com cirurgias, Centro de Ambulatório Geral e Centro de Diagnóstico. Já a prefeita e candidata a reeleição defende que a responsabilidade dos atendimentos de média e alta complexidade é do Governo do Estado.
O candidato a prefeito da Coligação Uma Nova Cidade (PSD/Avante/DC/PL,PMB/Pode/PRD/Republicanos/Solidariedade), Marcelo Rangel (PSD), propôs em vídeo divulgado nas redes sociais reabrir o Hospital Municipal Amadeu Puppi, conhecido como Pronto Socorro Municipal, fechado pela atual gestão e cedido para a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
Rangel mostra o abandono do prédio, com lixos espalhados na área externa. “Até o último dia do nosso Governo, esse Pronto Socorro estava de portas abertas, funcionando para o povo”, disse o ex-prefeito, ressaltando que em seu Governo, em parceria com o Poder Judiciário, foram realizados investimentos na “nova ala amarela”, de 39 novos leitos e 19 enfermarias. “Depois, quando foi fechado, encaminhamos uma emenda de R$ 3 milhões para ajudar a reabri-lo. Mas infelizmente, não era a vontade”, criticou.
O candidato expôs o projeto de reabrir o Hospital Municipal, “inclusive com um Centro de Ambulatório Geral, para atendimentos até mesmo em cirurgias como ginecologia. E também queremos o Centro de Diagnóstico”, projeta Marcelo Rangel. “O Hospital Municipal vai voltar a estar de portas abertas”, propôs.
Ainda segundo o ex-prefeito, a saúde em Ponta Grossa precisa de ‘um novo fôlego’. “Reabrir o Hospital Municipal é uma prioridade para garantir atendimento digno e de qualidade para a nossa população. Com a reabertura, vamos ampliar o acesso aos serviços de saúde, diminuir as filas de espera e oferecer um cuidado mais eficiente e humanizado”.
ELIZABETH NÃO VAI REABRIR – A candidata da Coligação A Força da Verdade (União/MDB), prefeita Elizabeth Schmidt (União), declarou nesta semana em entrevista ao portal DCMais, que não reabrirá o Hospital Municipal em um eventual segundo mandato “em hipótese alguma”. “Tinha uma sala 10 no Hospital Amadeu Puppi, que as pessoas eram internadas para morrer. Eram terríveis as filas, sempre foram, desde que eu me conheço por gente. Eu tive infelizmente uma pandemia única no mundo e uma epidemia de dengue. Foram dois problemas seríssimos que realmente fez com que o sistema de saúde do Paraná, não só de Ponta Grossa, explodisse. Quando no primeiro ano da minha gestão o nosso secretário de Fazenda fez uma prestação de contas dos quatro primeiros meses, pontuou o seguinte, nós investimos em quatro meses na saúde pública básica R$ 7 milhões e investimos em dois hospitais R$ 77 milhões. A responsabilidade média e alta complexidade é do Governo do Estado. Isso explicava por que tínhamos 54 Unidades Básicas de Saúde caindo aos pedaços. Porque não dinheiro mesmo. Os hospitais eram dois grandes funis”, defende a prefeita e candidata a reeleição, lembrando que os Hospitais Municipais Amadeu Puppi e Infantil Prefeito João Vargas de Oliveira, eram ‘portas abertas’ para toda a região. “E quem pagava a conta? Você! Ponta Grossa pagava a conta. É justo isso? Não é! Tínhamos que colocar os pingos nos is”.