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O retorno se dá de forma escalonada e todas as instituições de ensino seguem um protocolo de segurança, que prevê o distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes, disponibiliza álcool em gel, exige o uso de máscara e afere a temperatura de alunos e funcionários antes do acesso às dependências das escolas.
Aconteceu hoje, 24, a reabertura gradual com aulas presenciais, em modelo híbrido, em cerca de 600 escolas da rede estadual do Paraná. Junto aos outros 200 colégios reabertos há 14 dias, a retomada permite que mais 40 mil estudantes, de 28 Núcleos Regionais de Educação (NREs), que englobam aproximadamente 150 municípios, voltem para a sala de aula.
O retorno se dá de forma escalonada e todas as instituições de ensino seguem um protocolo de segurança, que prevê o distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes, disponibiliza álcool em gel, exige o uso de máscara e afere a temperatura de alunos e funcionários antes do acesso às dependências das escolas.
De acordo com o Secretário da Educação do Paraná, Renato Feder, o retorno presencial não é uma imposição. “Os pais não são obrigados a mandar seus filhos para a escola, eles têm a opção do ensino híbrido. E essa modalidade está indo muito bem no Paraná”, disse.
Feder aponta, ainda, que o feedback dos alunos tem sido muito positivo. Tanto no presencial, dentro das escolas, quanto no ensino remoto, em casa, a interação dos professores e entre a turma acontece de maneira efetiva. Os alunos que optarem por não ir às aulas presencialmente continuarão no ensino remoto via Google Meet e também pelas plataformas digitais do Aula Paraná na TV aberta, no YouTube, além do kit pedagógico impresso.
Uma das escolas a retornar nesta manhã, o CE Shirley Catarina Tamalu Machado, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, teve adesão de 60% dos alunos. Segundo o diretor João Batista Silva, cerca de 100 alunos voltaram às aulas presenciais.
“Estamos recebendo 5 turmas pela manhã (6º, 7º, 8º e 9º anos) e 5 turmas a tarde (só 6º anos). Temos em média 5 a 9 alunos por turma. Voltaremos de forma gradual e escalonada, testando o ambiente, pois é a primeira vez que a gente volta, em quase um ano e meio sem aula presencial”, disse. Ele aponta, ainda, que, nesse primeiro momento, a prioridade é o atendimento àqueles que tenham maiores dificuldades com relação à participação nas aulas digitais. “Estamos atendendo principalmente os alunos que estão fazendo atividade escrita, aqueles que não têm acesso à internet”.
No CE Humberto de Alencar Castelo Branco, também na Região Metropolitana de Curitiba, mas em Pinhais, mais de 100 alunos voltaram às salas de aula.
Evaldo Carlos Silva, diretor do colégio, descreve a preparação para esse momento de reabertura. “Primeiramente nós indicamos os alunos que iriam voltar. Nossa opção foi pelos alunos que estavam fazendo material impresso e também por aqueles que tinham menos participação. Juntamente com seus responsáveis, receberam as orientações com relação ao protocolo de segurança, entendendo a como será a dinâmica interna na escola, com respeito do distanciamento de 1,5 metro, uso de máscara, utilização da própria garrafinha de água. Organizamos tudo para que se tenha o mínimo de circulação possível no nosso pátio”, disse.
Silva garante que o CE está totalmente preparado para receber os alunos com segurança, mas que, mesmo assim, se os pais/responsáveis que não autorizarem seus filhos a retornar neste momento, há a opção da continuidade dos estudos em casa.
AVALIAÇÃO – Para Feder, o retorno está sendo bem-sucedido. “A gente começou com 200 escolas, agora são mais de 600. E todas as informações até agora são de extrema segurança, cautela e cuidado com os protocolos. São 100% dos alunos de máscara, sempre com distanciamento”, declarou o secretário.
TRANSPARÊNCIA – Desde o dia 10 de maio até esta sexta-feira, 21, aproximadamente 24 mil estudantes (com autorização dos pais ou responsáveis) e 12 mil profissionais da Educação – excluindo aqueles de grupos de risco – voltaram às 200 unidades escolares abertas para o modelo presencial.
Nessas duas semanas, houve 15 turmas com atividades suspensas e quatro colégios fechados. Também foram reportados 38 casos positivos em alunos, 32 casos em professores e 25 casos em funcionários. Em nenhum dos casos a transmissão ocorreu na escola, de acordo com os próprios contaminados.
Em cumprimento às resoluções e orientações das autoridades sanitárias e para manter os colégios como ambientes controlados e seguros para o ensino, a Secretaria e os núcleos regionais vêm fazendo um monitoramento dos casos de Covid-19 nas escolas. Além disso, a pasta também segue o protocolo de biossegurança e afasta os profissionais e estudantes, suspendendo as atividades em turmas e escolas, em caso de notificação de casos suspeitos ou confirmados da doença. A Secretaria vem seguindo, ainda, os decretos municipais que determinam a suspensão das atividades presenciais nas escolas.
ORIENTAÇÕES – Na página Aulas Seguras 2021, a comunidade escolar encontra importantes orientações sobre o funcionamento das escolas para o ano letivo de 2021, com perguntas e respostas frequentes, uma cartilha com os principais procedimentos de biossegurança, cartazes com dicas para os estudantes e também o termo de compromisso para os pais e responsáveis que desejam o retorno presencial de seus filhos. (Com AEN)
Hussein Bakri destaca importância no aprendizado e segurança sanitária na reabertura de mais 627 escolas estaduais
Líder do Governo e Presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, o deputado Hussein Bakri (PSD) destacou a segurança dos protocolos e a alegria de pais e alunos na reabertura de mais 627 escolas estaduais hoje, 24. Outras 200 reabriram há duas semanas. O parlamentar ressaltou o processo democrático construído pelo Governo do Estado, dando autonomia aos pais na escolha de encaminhar ou não os filhos para as aulas. E ainda citou a importância no processo de aprendizagem dos estudantes após mais de um ano de ensino remoto durante a pandemia.
“Conversei com os chefes de núcleo, que me relataram o êxito total nesse processo de volta às aulas. A premissa do governo Ratinho Junior é o respeito à decisão dos pais do retorno ou não dos filhos de forma presencial. Mas uma hora as aulas teriam que voltar, agora de forma gradual até que possamos construir o retorno definitivo, quem sabe ainda neste ano. Ou teremos uma geração que passará ao largo da educação, com prejuízos seríssimos de aprendizado”, afirmou Hussein Bakri.
Em todas as instituições de ensino que retomaram as aulas presenciais em 174 municípios, está sendo adotado o modelo híbrido de ensino, com parte dos alunos em sala de aula e parte em ensino remoto, assistindo às aulas ao vivo. Os espaços estão equipados com computadores e internet, possibilitando que os professores interajam com ambos os grupos de estudantes.
Todas as escolas seguem um protocolo de segurança, garantindo distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes, disponibilizando álcool em gel, reforçando a obrigatoriedade do uso de máscara e aferindo a temperatura de alunos e funcionários na entrada dos colégios. As mesmas regras valem dentro do transporte escolar. (Com assessoria)