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Após anunciar que não seria candidata nas eleições municipais deste ano e cumpriria o seu mandato na Assembleia Legislativa, a deputada Mabel Canto parece ter recuado e deve lançar a sua pré-candidatura a prefeita de Ponta Grossa na sexta-feira, 05, às 20 horas, no Hotel Planalto.
A candidata à Prefeitura de Ponta Grossa, Mabel Canto (PSC), vai propor a criação de Policlínicas da Família. A meta é utilizar a estrutura dos antigos Centros de Atenção à Saúde (CAS), ao lado dos terminais de transporte coletivo, e garantirá consultas, exames e atendimento especializado voltado à atenção básica de saúde. Os atendimentos que hoje são realizados nos antigos CAS – com as equipes do Programa Saúde da Família – serão redistribuídos pelas unidades da região, não deixando a população sem atendimento.
Os espaços serão equipados com ultrassom, raio-X, além de contar com equipe multiprofissional composta por nutricionista, farmacêutico, profissional de educação física, fisioterapeuta, enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistente social. Haverá também profissionais nas áreas de odontologia, cardiologia, endocrinologia, obstetrícia, pediatria e geriatria.
No plano de governo da Coligação Ponta Grossa em Primeiro Lugar (PSC/PSB/PP/PDT/PMB/Podemos/Cidadania), o objetivo é promover o fortalecimento e consolidação da atenção primária à saúde com foco nas unidades de saúde da família. Assim, também está proposta a criação do Plano de Regionalização Municipal da Saúde com o objetivo de fortalecimento da atenção básica, por meio do estabelecimento de cinco Distritos Sanitários – Uvaranas, Oficinas, Nova Rússia, Ronda e área rural. “Queremos promover o fortalecimento e a consolidação da atenção primária à saúde com foco nas unidades de saúde da família”, destaca Mabel Canto.
Os encaminhamentos para as policlínicas serão feitos pelas Unidades Básicas de Saúde. “Vamos ter consultas, exames e um atendimento especializado. Cada local terá um olhar especial, porque cada bairro tem uma realidade diferente”, acrescenta a candidata.
O projeto também visa uma parceria com a UEPG para realizar a residência clínica para o atendimento. As gestantes terão atenção especial e poderão, por exemplo, fazer exames de ultrassom. “Importante que o atendimento não será com ‘portas abertas’. Será direcionado e assim 80% dos problemas da atenção básica poderão ser resolvidos”, finaliza Mabel Canto. (Com assessoria)