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Contemplando sistema de drenagem e pavimentação asfáltica, a obra liga as ruas Sabiá e Andorinha e foi inteiramente executada pela iniciativa privada. O investimento foi de cerca de R$ 500 mil em uma área de mais de 2,7 mil metros quadrados.
Na manhã de hoje foi realizada a entrega da ligação interbairros Santa Luzia-Borato, localizada no bairro Chapada. A melhoria foi uma das medidas mitigadoras instauradas pela Lei de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) referente ao Condomínio Residencial Porto Sabiá, empreendimento da Construtora e Incorporadora Rottas que está construindo 369 unidades habitacionais.
Contemplando sistema de drenagem e pavimentação asfáltica, a obra liga as ruas Sabiá e Andorinha e foi inteiramente executada pela iniciativa privada. O investimento foi de cerca de R$ 500 mil em uma área de mais de 2,7 mil metros quadrados. Além da estrutura viária, entre as medidas do EIV do residencial também constam a reforma do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Vovó Arinda, avaliada em R$ 250 mil, e a instalação de um ponto de ônibus a até 200 metros do novo condomínio.
O presidente da Rottas, Paulo Folador, contou que a empresa é de Curitiba, mas se interessou em investir em Ponta Grossa devido ao potencial da cidade. “A economia promissora e a mão de obra qualificada chamaram a nossa atenção; hoje já temos três empreendimentos previstos para cá”, apontou ele, também destacando a ação do EIV. “Melhorar a estrutura de uma comunidade é dar mais autoestima e segurança a ela, e ficamos felizes em proporcionar isso a esta região”, finalizou Folador.
O EIV é coordenado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (Iplan), e o presidente do órgão, Ciro Ribas, lembra da otimização da malha viária da região com a nova ligação. “Com essa contrapartida do empreendimento aproveitamos para desafogar o tráfego da Avenida Souza Naves, desviando o trânsito diretamente até a trincheira da Ernesto Vilela”, explica.
O prefeito Marcelo Rangel (PSDB) ressaltou os benefícios da legislação para a população. “Não tínhamos o EIV há cinco anos, pois a ideia foi concretizada em 2016. Muitas obras grandes foram feitas antes disso prejudicando a mobilidade, mas hoje isso não acontece mais e essa ligação é um exemplo disso. O Iplan foi criado para trabalhar junto à iniciativa privada, o que vem rendendo bons frutos”, disse Rangel. Ele também avaliou os reflexos do empreendimento, afirmando que “todas as vagas de emprego geradas na obra e a compra de materiais de construção, por exemplo, refletem no desenvolvimento de todo o município”.
Também participaram da cerimônia os trabalhadores envolvidos na obra do residencial, representantes da comunidade da região, a vice-prefeita Elizabeth Schmidt (PSB), secretários municipais, integrantes da Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar) e da Caixa Econômica Federal, e representantes do legislativo municipal.
ESTUDOS DE IMPACTO DE VIZINHANÇA – Os EIV’s foram criados em 2016 através da Lei nº 12.447, que determina que grandes empreendedores entrem com contrapartidas que funcionem como compensação nas regiões em que serão instalados, ou seja, cada grande empreendimento que irá se instalar na cidade deve oferecer serviços que funcionem como neutralizadores dos impactos causados.
Na prática, são medidas como implantação de sinalizações, paisagismo em áreas próximas, pavimentações em ruas e reformas de escolas, por exemplo. Mas não são todas as novas construções que devem apresentar o estudo, são apenas as que se enquadram no Decreto Municipal 12.951/17, que regulamenta a análise e estabelece os critérios para a aplicação dos EIVs. Para saber mais, acesse: http://iplan.pontagrossa.pr.gov.br/. (Com assessoria)