Divulgação
Candidato João Arruda na sabatina da Associação dos Delegados da Polícia do Paraná, em Curitiba.
Ontem, 14, durante encontro na Associação dos Delegados de Polícia do Paraná (ADEPOL) em Curitiba, o candidato ao governo do Estado, João Arruda (MDB), apresentou planos para a segurança. Segundo eixos da publicação: “A segurança pública precisa ser tratada com planejamento, os órgãos precisam de autonomia, efetivo maior, valorização dos policiais e promoção de cursos de capacitação e especialização”.
No encontro, Arruda apresentou soluções para diminuir os índices de criminalidade. “Esse planejamento não deve partir do governador, mas sim ser construído em conjunto com a Polícia Civil”, ressaltou. “É preciso dar um prédio próprio à Polícia Civil; trazer de volta policiais cedidos a outros órgãos; modernizar, equipar e capacitar a corporação. Vamos dar autonomia à Polícia Civil a exemplo da Polícia Federal e valorizar servidores de carreira com gratificações e cargos de chefia”, afirmou.
O candidato a governador também manifestou como pretende garantir a eficiência investigativa da Polícia Civil, diante da defasagem de recursos humanos. “Temos de fazer concurso público. Não é demagogia, mas uma realidade. Também há possibilidade de chamamento dos já aprovados no concurso anterior. Além é claro de darmos condições de trabalho aos servidores, incluindo uma política de incentivo de melhora na remuneração por meio de cursos e aperfeiçoamentos dentro e fora do país”, adiantou João Arruda.
Para resolver o problema da custódia ilegal de presos em delegacias, o candidato do MDB disse que isso é algo desumano e que não há como manter delegacias superlotadas, defendendo a valorização de policiais e de delegados. Também discursou que pretende estabelecer outras políticas públicas, em educação, desenvolvimento econômico, além de incentivar pequenas e microempresas e acabar com a substituição tributária. João Arruda assumiu o compromisso de barrar qualquer proposta que coloque em risco a ParanaPrevidência. “O sistema previdenciário precisa ter equilíbrio atuarial, a saída não pode ser maior que a entrada. Vou retirar da Assembleia qualquer proposta que coloque em risco a ParanaPrevidência. Também precisamos dar segurança aos futuros governantes, garantia de que não precisarão tirar dinheiro do caixa do Estado para aportar nas aposentadorias”, concluiu.