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O candidato lembrou lembrando que no governo Roberto Requião (2003-2010), ambas as tarifas permaneceram congeladas, mesmo assim, Copel e Sanepar mantiveram os investimentos em aplicação e qualidade do serviço.
O candidato ao governo do Estado, João Arruda (MDB), anunciou no sábado, 1º, durante debate promovido por uma emissora de rádio em Londrina, medidas emergenciais para ajudar as famílias durante a crise econômica que atinge o país. “Aqui no Paraná, o aumento da água e da energia elétrica tornou e torna a vida cada vez mais difícil. Em nosso governo, vamos congelar estas tarifas e dar mais poder de compra às famílias paranaenses”, prometeu Arruda, lembrando que no governo Roberto Requião (2003-2010), ambas as tarifas permaneceram congeladas, mesmo assim, Copel e Sanepar mantiveram os investimentos em aplicação e qualidade do serviço.
João Arruda reafirmou que vai permitir aumento saudável de tributos. “Vamos priorizar a política de trocar impostos por empregos e incentivo, com redução do ICMS das empresas que abrirem programas de primeiro emprego para os jovens”, ressaltou.
A campanha de 2018 é mais curta, em função disto, João Arruda lamentou a ausência dos candidatos no debate – além dele, participaram Professor Jorge Bernardi (Rede) e Gionísio Marinho (PRTB).
Ao responder sobre como o Estado fará frente à crise econômica nacional, João Arruda disse que as ações do atual governo potencializaram a crise no Paraná. “Os paranaenses não aguentam mais. 90% das famílias estão endividados, bem acima da média nacional, que é de 55%”, destacou.
Sobre a política de defesa dos direitos constitucionais, João Arruda informou que extinguir secretarias sem função específica e criar uma pasta para cuidar das Cidades. “Ela vai buscar as necessidades das cidades e uma delas é a acessibilidade. Vamos trabalhar com o plano diretor e promover qualidade de vida com inclusão social”.
João Arruda lembrou que foi autor do projeto que criou a Lei Maria da Penha Virtual, com penas mais severas para quem praticar crimes contra a mulher na internet. “Criamos esta lei após tomar conhecimento do caso envolve uma jornalista de Maringá, que teve a intimidade exposta por um ex-companheiro”, lembrou.
HABITAÇÃO –Na área de habitação popular, o candidato do MDB afirmou que hoje a Companhia Paranaense de Habitação (Cohapar) está quebrada. “Não tem dinheiro nem para as contrapartidas necessárias. As parcerias que existem são com bancos oficiais do Governo Federal. Isso quer dizer que as obras que estão acontecendo na área de habitação popular no Paraná, são feitas com recursos do Governo Federal, mas o que vimos nos últimos anos foi o governo do Estado chamando para si uma coisa que não foi ele quem fez”, observou Arruda. (Com assessoria)