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Preocupado com a situação de servidores do interior do Estado que não estão conseguindo realizar perícias médicas pelo Sistema de Assistência à Saúde, o deputado estadual Requião Filho encaminhou um requerimento nesta semana solicitando explicações ao Governo do Estado.
Preocupado com a situação de servidores do interior do Estado que não estão conseguindo realizar perícias médicas pelo Sistema de Assistência à Saúde (SAS), o deputado estadual Requião Filho (MDB) encaminhou um requerimento nesta semana solicitando explicações ao Governo do Estado sobre estes transtornos. Conforme as denúncias, algumas juntas de inspeção estariam fechadas em razão de concessão de férias ou atestados médicos aos peritos, sem a substituição destes profissionais.
“Para quem ficou doente no fim de dezembro ou no início de janeiro, por exemplo, e necessitou afastamento do serviço público, em ao menos sete juntas de inspeção no Estado, teve que se deslocar para municípios distantes e enfrentar uma série de aborrecimentos e dificuldades para tentar atendimento. Isso não pode ser assim, esse descaso é injustificável”, criticou o parlamentar.
Num dos relatos recebidos pelo deputado, um servidor que mora no interior do Paraná relata uma demora exaustiva para conseguir uma perícia no SAS, realização de exames e retorno nas consultas. Em outro, que não conseguiu atendimento na cidade próxima onde reside, sendo encaminhado para outra regional mais distante, que também estava sem perito disponível.
No documento encaminhado, Requião Filho quer saber o real motivo da falta de planejamento sobre as perícias, a que se deve a falta de substitutos para realizar o trabalho dos peritos que estão em férias ou de licença. Questiona também se o Governo do Estado fornece algum tipo de transporte para o servidor que necessita se deslocar para municípios distantes, em razão de falta de perícia médica na junta de inspeção indicada para uma determinada região.
“Em caso de problemas de locomoção decorrente de enfermidade do servidor, o Estado encaminha o perito para atendimento residencial? Em caso negativo, o Governo fornece o transporte? Há muitas reclamações todas as semanas e queremos saber qual o planejamento do Executivo para suprir estas falhas. O servidor não deve pagar pela incompetência do Estado”, declarou. (Com assessoria)