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De acordo com dados do Banco Central, em Ponta Grossa, comparando janeiro de 2018 e 2019, os depósitos em caderneta de poupança apresentaram um aumento de 4,8%.
Os depósitos em caderneta de poupança no Paraná apresentaram um aumento em janeiro deste ano, conforme aponta levantamento feito pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES). O crescimento real, em comparação ao mesmo período de 2018, chega a 5,8% depois de feita a correção pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Já o crescimento nominal é de 9,8%.
De acordo com o diretor do Centro de Pesquisa do IPARDES, Julio Suzuki Junior, há bons motivos para comemorar esse aumento. A renda do paranaense vem melhorando gradativamente e uma das principais causas é a criação de 27.995 novas vagas de emprego com carteira assinada no primeiro bimestre deste ano. Isso significa 13% das vagas geradas no Brasil como um todo (211.474), o que mostra também que o crescimento é maior no Paraná.
“Os resultados setoriais e outros indicadores, somados à melhora na poupança, levam a crer que teremos uma variação positiva da economia paranaense ao longo deste ano”, acredita Suzuki Jr. Ele se refere ao incremento de 8,1% verificado no setor da indústria de transformação em janeiro deste ano; crescimento de 0,8% no comércio varejista e de 0,3% no setor de serviços, sempre de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No quadro da criação de empregos, o campeão é o setor de serviços. 54% das vagas abertas com carteira assinada (15.255) são nessa área.
Entre as cidades paranaenses, o destaque da poupança é Cascavel, que apresentou crescimento real de 8,2%. O diretor apontou que o polo econômico do Município sempre foi muito dinâmico.
De acordo com dados do Banco Central, os principais Municípios que acompanharam o incremento da poupança foram: Curitiba, com crescimento de 5,2%, o mesmo percentual apresentado por Londrina, Maringá (6,8%), Ponta Grossa (4,8%), São José dos Pinhais (3,2%), Foz do Iguaçu (6,9%) e Guarapuava (6,5%).
Para o diretor do Centro de Pesquisa, o saldo positivo da poupança não veio por acaso, sendo um reflexo da melhoria gradativa da economia e do otimismo em relação ao mercado de trabalho. (Com AEN)
