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Em Ponta Grossa a candidatura de Bakri vai sofrer um golpe duro nos próximos dias, com a ordem unida que será dada pela prefeita Elizabeth Schmidt de apoio exclusivo a Marcelo Rangel. Quem não seguir a ordem da prefeita em seu Governo, será considerado traidor e será convidado a se retirar.
O suplente de deputado estadual Hussein Bakri viu a sua pré-candidatura a Assembleia desidratar após a entrada do ex-prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (ambos do PSD), na disputa. Desde o anúncio da pré-candidatura de Rangel no início do mês passado, Bakri vem perdendo apoios em Ponta Grossa, nos Campos Gerais e até no Centro Sul e Sul, sua principal base eleitoral.
Em Ponta Grossa a candidatura de Bakri vai sofrer um golpe duro nos próximos dias, com a ordem unida que será dada pela prefeita Elizabeth Schmidt (PSD) de apoio exclusivo a Marcelo Rangel. Quem não seguir a ordem da prefeita em seu Governo, será considerado traidor e será convidado a se retirar.
A prefeita nem deu a ordem e secretários que haviam apertado a mão de Bakri já pularam fora temendo perder a ‘tetinha’. Na mesma esteira, chefes de núcleos regionais indicados pelo deputado federal Sandro Alex (PSD), irmão de Rangel, que haviam apalavrado compromisso com Bakri, deram pra trás e fazem juras a Rangel.
Dos quatro vereadores do grupo de Bakri em Ponta Grossa, dois deles já faziam ‘jogo duplo’, um com o deputado Plauto Miró (União) e outro com a deputada Mara Lima (REP). Com a entrada de Rangel, devem abandonar Bakri.
Pra piorar a situação, Sandro Alex tem levado o mano Marcelo Rangel a tiracolo Paraná a fora, inclusive em Municípios onde a dobrada seria com Bakri. No último final de semana a dupla esteve na festa em Rio Azul, no Centro Sul do Estado, região onde Bakri possui a sua principal base eleitoral.
No Palácio Iguaçu, a eleição de Bakri é dada como incerta. Segundo suplente alçado deputado e líder do Governo, Hussein Bakri desapareceu desde que ‘foi pra casa’ há cerca de três meses, quando os titulares do cargo reassumiram.