2 de fevereiro de 2021

Governo regionaliza a Invest Paraná como estratégia para atrair mais investimentos

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Intenção é qualificar 24 prefeituras de cidades polo do Paraná até o fim de 2022, sendo metade delas ainda neste ano. As representações de Maringá, no Noroeste, e Ponta Grossa, nos Campos Gerais, já estão atendendo.

O Governo do Estado deu início a parcerias institucionais com prefeituras para espalhar e regionalizar o atendimento da Invest Paraná. A estratégia visa ampliar a atração de investimentos privados. A intenção é ativar 24 representações em cidades polo até o fim de 2022, metade delas ainda neste ano.

As representações de Maringá (Noroeste) e Ponta Grossa (Campos Gerais) já estão atendendo. Nesta semana terão início os trabalhos em Londrina, na Região Norte, e Cascavel e Foz do Iguaçu, ambos no Oeste.

O objetivo, explicou o governador Ratinho Junior (PSD), é otimizar o atendimento a potenciais empresários por meio de ações integradas na captação de investimentos. “O Estado precisa ser ágil e menos burocrático para facilitar a vida de quem quer investir no Paraná. Essa ação busca uma aproximação maior, unificando a linguagem com os municípios. O foco tem de ser sempre a criação de emprego e renda”, afirmou.

Diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin destacou que com a medida o Governo conseguirá dar respostas mais rápidas e completas a possíveis interessados em se instalar no Estado. O tempo, lembrou, é essencial para vencer a concorrência de outros estados na briga pela instalação de empresas.

“Hoje, além dos benefícios fiscais, o empresariado quer agilidade. E esse é exatamente o conceito do governador Ratinho Junior: criar um ambiente de negócios favorável, com estabilidade política para gerar emprego e renda para os paranaenses”, disse.

Bekin ressaltou, também, que a iniciativa atende a um pedido da Casa Civil pela intensificação das atividades no Interior. Um representante da prefeitura será qualificado e treinado para atuar como ponto focal. “Os municípios maiores, como ponto focais, vão auxiliar cidades vizinhas, fazendo com que a região possa se desenvolver de maneira mais uniforme. Tudo isso eleva a capilaridade da Invest Paraná, estabelecendo uma porta de entrada única e rápida de empresários no Estado”, explicou.

INVESTIMENTOS – De acordo com Bekin, o Paraná fechou 2020 com investimentos estimados em mais de R$ 7 bilhões. Segundo os últimos dados consolidados, de janeiro de 2019 a outubro de 2020 a agência contribuiu com a atração de 164 empreendimentos, que se instalaram no Paraná com apoio do programa de incentivos fiscais do Governo do Estado.

Os investimentos, que somam quase R$ 20 bilhões no período de quase dois anos, foram feitos em diversos setores, como o de papel e celulose, automotivo, de produtos alimentícios, bebidas, biocombustíveis, farmoquímicos e farmacêuticos, comércio varejista e diversos outros.

Eles ajudaram o Paraná a abrir 52,6 mil postos de trabalho em 2020, o segundo melhor índice do País, mesmo em um ano marcado pela crise econômica decorrente da pandemia do novo coronavírus.

“O Paraná é um dos principais motores da retomada dos empregos no País. A ideia é ampliar esse ritmo em 2021 com o avanço da imunização contra a Covid-19”, destacou Ratinho Jr.

AGÊNCIA – A Invest Paraná é a porta de entrada oficial para as empresas interessadas em se instalar no Estado. E o programa de incentivo para atração de investimentos é um dos principais atrativos. Ele foi criado para reinserir o Paraná na agenda dos investimentos locais, nacionais e internacionais e contempla uma série de medidas, como a dilação de prazos para recolhimento do ICMS, incentivos para melhoria da infraestrutura, comércio exterior, desburocratização e de capacitação profissional, com objetivo de tornar o Estado mais atrativo para novos empreendimentos.

Os incentivos pleiteados pelas empresas são avaliados de forma técnica pela agência a partir de um relatório que leva em conta as prioridades do Estado, como tipo do investimento, setor econômico, número de empregos gerados, impactos econômicos, sociais e de meio ambiente, adensamento da cadeia produtiva e grau de inovação.

Após a avaliação técnica o processo passa para análise da Secretaria da Fazenda, onde é decidida a concessão ou não dos incentivos, bem como prazo e carência. Cenário que será facilitado com a regionalização da estratégia. “Estaremos mais próximos dos municípios e dos empresários. Será um atendimento mais qualificado nas tratativas com as prefeituras”, afirmou Bekin. (Com assessoria)


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