7 de março de 2019

Governo do Paraná firma parceria para uso da tecnologia blockchain

Divulgação

O objetivo é criar uma gestão pública desburocratizada, ágil e, acima de tudo, com transparência. O acordo com a BRI Brasil foi oficializado hoje, 07, em Curitiba.

O governo do Paraná assinou hoje, 07, um acordo com a BRI Brasil (Blockchain Research Institute). O objetivo é criar uma gestão pública desburocratizada, ágil e, acima de tudo, com transparência.

A BRI Brasil é uma organização canadense e independente focada em pesquisas inovadoras sobre a tecnologia blockchain, que consiste em blocos de informações que registram várias transações, com cópias espalhadas em diversos computadores. O sistema dificulta a alteração de dados, impedindo assim situações de desvios de recursos públicos e conferindo celeridade aos processos.

A Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), será a precursora no processo de expansão e implantação do recurso no Estado. “Somos pioneiros no Brasil ao fechar esse acordo, quebrando paradigmas, colocando todos os órgãos do governo para conversar”, destacou o diretor-presidente da Celepar, Allan Costa. “Vamos levar a Companhia a um novo patamar, respeitando a história da tecnologia da informação, mas sendo o ator principal no papel de inovação para que o Paraná se torne o estado mais inovador do país”, acrescentou Costa.

O executivo da BRI Brasil, Carl Amorim, apresentou todos os modelos de tecnologia que podem ser aplicados na gestão pública do Paraná, como a criação de políticas públicas para desburocratizar os serviços, controle de gastos e orientação estratégica e abertura de novos mercados. “Vamos oferecer as condições para que o Paraná se transforme em um hub de tecnologia blockchain no Brasil, exportando essa expertise e servindo de referência para outros estados da federação”, apontou Amorim.

NA PRÁTICA – A cerimônia para assinatura do acordo foi encerrada com um painel conduzido pelo diretor técnico da Agência Paraná de Desenvolvimento (APD), Giancarlo Rocco, do qual participaram representantes do setor privado que já utilizam a tecnologia blockchain e a diretora de Operações do Paranacidade, Camila Mileke Scucato. Ela detalhou como funciona todo o fluxograma de obras e pagamentos no Estado e de que forma a tecnologia poderia facilitar esse trabalho.

Segundo a diretora, hoje o processo para liberação de recursos em uma obra pública segue um rito burocrático, o que inclui o envio do projeto para financiamento da obra pelo município, aprovação de projetos pelo corpo técnico do Paranacidade, autorização, medição e pagamento. “Com essa tecnologia, esse processo pode ser simplificado, tornando-se mais ágil. Ele pode ser totalmente informatizado, com a possibilidades de acompanhar todas as etapas da obra por um aplicativo, por exemplo”, explicou Camila.

BRI – O Blockchain Research Institute possui mais de 80 projetos que documentam as implicações estratégicas do blockchain nos negócios, governo e sociedade.

O desafio da instituição é prover oportunidades de mercado, assim como melhores práticas de implementações, além de inspirar e preparar líderes dos setores privado e público para serem os catalisadores da transformação do blockchain. (Com AEN)


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