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O marketing da campanha à reeleição da governadora, comandado pelo experiente jornalista Marcelo Cattani, terá sérias dificuldades para corrigir as trapalhadas na Comunicação do Estado
Há um mês no comando da Secretaria de Estado da Comunicação Social (SECS), a única coisa que o jornalista Alexandre Teixeira conseguiu fazer foram inimizades. Dono de uma empáfia que não coaduna com a sua carreira, Teixeira demitiu experientes profissionais que atuavam na SECS nos últimos sete anos, substituindo-os por pessoas inexperientes, a maior parte que nem é do meio, como se o governo Cida Borghetti (PP) não representasse a continuidade do governo Beto Richa (PSDB).
Teixeira não possui relacionamento com os veículos de comunicação. A sua posse foi desprestigiada. Trata com desdém os empresários do setor e aliados do governo, que já estão pedindo a sua ‘cabeça’.
Com os recursos para propaganda escassos, não é capaz de criar formas alternativas de promover o governo e a falta de relacionamento com os veículos de comunicação tem acumulado grandes prejuízos à imagem da governadora Cida Borghetti.
A qualidade do editorial da Agência Estadual de Notícias também caiu desde que Teixeira assumiu, e o marketing da campanha à reeleição da governadora, comandado pelo experiente jornalista Marcelo Cattani – que elegeu Beto Richa prefeito da Capital e governador, e mais recentemente conquistou o inacreditável ao eleger Rafael Greca (PMN) prefeito de Curitiba – depois dele ter dito que ‘vomitou por causa do cheiro de pobre’ –, terá sérias dificuldades para corrigir as trapalhadas na Comunicação do Estado.