8 de agosto de 2022

Gerveson recebe Gleisi Hoffmann em ‘Roda de Conversa’

Divulgação

Deputada e presidenta nacional do PT convoca população para fazer campanha.

O ex-vereador e candidato a deputado estadual Gerveson Tramontin Silveira (PT) recebeu, no último sábado, 06, a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, para uma Roda de Conversa. O evento, realizado no Rancho do Laco, no centro de Ponta Grossa, reuniu perto de 200 convidados – entre eles, o ex-prefeito e ex-deputado estadual Péricles de Holleben Mello (PT), a ex-deputada federal Selma Schons (PT) e o ex-vereador Rogério de Paula Quadros (PT), além de várias lideranças de Ponta Grossa e representantes de Imbituva, Ipiranga, Ivaí e Palmeira.

Gerveson, que integra o “Coletivo Todos pelo Paraná”, abriu os discursos falando da importância do evento e agradecendo a presença dos convidados. Ele lembrou que Ponta Grossa é uma cidade que tem um perfil conservador, “até mesmo de extrema-direita”, mas ponderou que “temos companheiros que fazem o combate no dia a dia e que enfrentam a luta organizando os trabalhadores, as mulheres, os artistas, os pequenos e médios empresários, os agricultores e os estudantes”. “Então, esse é um momento de extrema importância”, disse.

“Eu fico muito feliz por encontrá-los. Obrigada, Gerveson, pela coragem de, neste período, sair candidato”, disse Selma. Péricles, por sua vez, citou os dois governos do PT – de Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2010, e de Dilma Rousseff, de 2011 a abril de 2016 – e lembrou que “estamos a um passo” de governar o País, novamente. “Fazemos a autocrítica para reconhecer os erros que cometemos e [estamos] mais preparados do que nunca para fazer a transformação que o Brasil precisa. Barrar essa tragédia que aconteceu no país. O governo das milícias, do cada um por si e Deus por todos, do salve-se quem puder”, afirmou.

MORADIA – Na sequência, Gerveson lembrou da sua trajetória nos movimentos sociais e na política. “Eu comecei a minha vida pública em 1996, quando me elegi vereador pela primeira vez. Tinha sido assessor do Péricles, atuava no movimento sindical, no movimento por moradia. Nós tínhamos acabado de fazer a luta no [então conjunto residencial, hoje bairro] Santa Barbara pela ocupação de 500 casas. Fazia quase seis anos que estávamos na luta para reduzir a prestação dos mutuários”, contou.

De acordo com Gerveson, na época, havia quase cinco mil famílias que não conseguiam pagar as suas casas. “Não existia o [programa federal] Minha Casa, Minha Vida, e essas pessoas eram pressionadas pela Caixa Económica do governo federal da época a fazer despejo, porque tinha uma lei que obrigava essas instituições a fazer isso”, contou. “Nós conseguimos mobilizar os mutuários e fazer um enfrentamento pela política do Sistema Financeiro de Habitação do governo federal, que não tinha uma proposta de moradia por subsídio, pela moradia de interesse social, que só foi efetivado depois, no primeiro governo Lula [2003-2006], pelo Minha Casa, Minha Vida”, relatou.

Na avaliação de Gerveson, “por mais aguerrida que tenha sido a nossa bancada, no Congresso [Nacional], se a população não estiver motivada, não estiver organizada em todos os cantos do Brasil, dificilmente vamos conseguir de fato a mudança, a transformação que o Brasil precisa”. “E o Lula tem falado isso, ‘nós precisamos da nossa bancada’. São 513 deputados. O PT sempre fez em torno de 80, 89 [cadeiras]. Não dá 30%. Pra governar, precisa pelo menos 51%. Nós precisamos ter coragem de fazer campanha, sem dúvida, de eleger o Lula. Vai ser uma tarefa importantíssima, mas precisamos ampliar a nossa bancada de deputados federais”, disse. “E elegendo a Gleisi a deputada mais votada no Paraná, vamos dar condição de eleger um número maior de deputados federais. Então, esse é o principal convite que fazemos hoje, de engajamento de cada um de nós”, ressaltou.

REDEMOCRATIZAÇÃO – Gleisi Hoffmann parabenizou Gerveson por ter se lançado candidato a deputado estadual “e também por construir uma chapa coletiva”. E lembrou que “estamos há pouco menos de 60 dias da eleição”. “Pra nós, que estamos na militância, esta é a eleição mais importante desde a redemocratização da República. Trata-se de salvar o processo democrático brasileiro, porque sem democracia não fazemos luta, não disputamos projeto, e o que está em risco hoje, no país, é a democracia brasileira”, ressaltou.

Para Gleisi, a campanha deste ano vai ter um nível de politização “muito grande”. Segundo ela, é preciso estimular o povo para que faça campanha. “A gente já está vendo acontecer. Esse negócio das toalhas, eu estou vendo uma toalha aqui. Isso não foi nós que criamos. É espontâneo. Temos que estimular as pessoas a fazerem a campanha, esta é uma campanha do povo”, afirmou. “Faz uma roda de conversa na casa, um piquenique com a juventude, faz uma bicicletada, um momento cultural numa praça”, completou.

Ao final da fala, Gleisi lembrou que, no Paraná, “nós estamos com Requião”. “É Lula e Requião. Ratinho é Bolsonaro. Vai apoiar o senador que é do Bolsonaro. Nós temos um time, temos que trabalhar por esse time, Lula e Requião”, disse, informando que Lula deverá vir a Curitiba, no próximo dia 20, para fazer um comício. “Quero desejar muito sucesso pro Gerveson e pra essa chapa. Vamos caminhar juntos”, finalizou. (Com assessoria)


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