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O Ministério Público ratificou a necessidade de que o vereador Celso Cieslak permaneça afastado de seu mandato até o julgamento do caso. Várias outras suspeitas ainda estão sendo apuradas, envolvendo corrupção de agentes públicos de outros municípios, assim como a suposta participação de um servidor público da Secretaria de Estado da Inovação, Modernização e Transformação Digital do Paraná nos ilícitos.
Em Imbituva, no Centro-Sul, o Ministério Público do Paraná, com apoio da Polícia Civil, cumpriu hoje, 17, dois mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da Vara Criminal da Comarca. A operação, denominada Dolos, foi deflagrada pelo Núcleo de Ponta Grossa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e apura possível irregularidade num contrato emergencial de transporte escolar.
As investigações identificaram que uma empresa contratada de forma emergencial e com dispensa de licitação pelo Município de Imbituva, para realização de transporte escolar, teria apresentado uma série de documentos falsos – como as “autorizações de circulação veicular escolar” dos ônibus e micro-ônibus que seriam utilizados para transportar os alunos. A apuração do caso começou em setembro, a partir de informações prestadas pelo Detran-PR, que identificou as falsidades ao analisar os documentos.
A empresa investigada foi contratada duas vezes pelo Município, em 2022, por meio de contratos emergenciais que, somados, excederam o valor de um milhão de reais. Com a operação desta sexta-feira, o Gaeco pretende verificar como os documentos falsos foram produzidos e se houve participação ou facilitação de agentes públicos para a contratação fraudulenta da empresa.
Processo número 0003002-69.2023.8.16.0092. (Com assessoria)