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O vereador Ricardo Zampieri pretende promover um recurso junto à direção nacional contra o novo comando do partido na cidade. Ele possui estreitas relações com o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, e garantias estatutárias para presidir a sigla.
O presidente estadual do PSL, deputado estadual Fernando Francischini, tirou da direção local da sigla o vereador Ricardo Zampieri, que presidiu a legenda de julho do ano passado até cerca de um mês, e entregou o comando do partido do presidente Jair Bolsonaro para o artista plástico e advogado Helenton Fachin Taques Fonseca – “Tito” (presidente), o engenheiro civil e empresário Luis Flávio Moraes Barros (vice-presidente), o empresário do setor imobiliário Maurício de Lara Podolan (primeiro-secretário), Rodrigo Tramontim (segundo-secretário), o superintendente da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, Jorge Eduardo de Azambuja Barcellos (primeiro-tesoureiro), e o assessor da deputada federal Aline Sleutjes, Ednilson Correa Pontes (segundo tesoureiro).
O artista Tito Fonseca é irmão do presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa, Douglas Fanchin Taques Fonseca, que já demonstrou simpatia pelo PT.
Ao colocar o coronel Barcellos na direção, cargo comissionado do prefeito Marcelo Rangel (PSDB) e braço direito do folclórico secretário de Serviços Públicos, Márcio Ferreira, que se transveste de Superman, o partido dá um claro indicativo que deverá apoiar o candidato apoiado pelo alcaide na eleição municipal de outubro do ano que vem. O nome cotado é do secretário municipal de Infraestrutura e Planejamento, Celso Sant’Anna.
A despeito de Zampieri, que pretende promover um recurso junto à direção nacional contra o novo comando do partido na cidade. O vereador possui estreitas relações com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, desde a sua vinda à Ponta Grossa em março de 2018, acompanhando o pai. Zampieri também possui garantias estatutárias para presidir a sigla.