20 de novembro de 2018

‘Família Acolhedora’ quer beneficiar mais crianças em Castro

Divulgação

Uma roda de conversa foi realizada hoje para divulgar o programa que, atualmente, atende cinco crianças.

A Secretaria Municipal da Família e Desenvolvimento Social de Castro promoveu hoje, 20, no Centro da Juventude Wallace Thadeu de Mello e Silva, uma roda de conversa para divulgar o programa Família Acolhedora e apresentar o projeto político-pedagógico da Casa Lar.

De acordo com a assistente social da Casa Lar, Pamela Endler Ruthes, atualmente o programa conta com a atuação de cinco famílias, mas há uma lei que deverá ser enviada à Câmara Municipal para ampliar a participação de interessados. Além disso, o projeto não limitará mais a idade da criança para o acolhimento.

Para ser uma ‘família acolhedora’ é preciso se cadastrar no programa e receber a equipe técnica que avaliará as condições para participação. Também podem se candidatar parentes da criança (avós, tios, primos, entre outros).

O período de acolhimento varia de seis meses a dois anos, podendo este prazo ser revisto pela equipe técnica a qualquer momento. A criança continuará recebendo o acompanhamento dos responsáveis da Casa Lar e se necessitar de algum atendimento será encaminhada para a rede de serviços. “É importante frisar que não é uma adoção, pois o programa não permite que as famílias acolhedoras adotem a criança ou adolescente”, explica Pâmela.

Para ajudar nos custos, a família participante recebe auxílio equivalente a um salário mínimo, que será válido durante período de acolhimento à criança. O programa é mantido pelo Município. “A família acolhedora propicia um ambiente familiar para a criança ou adolescente, com cuidados direcionados especificamente a ela, e isso é muito importante”, avalia a assistente social da Casa Lar.

A Secretária Municipal da Família e Desenvolvimento Social, Ana Carolina de Barros, destaca que o Família Acolhedora representa a possibilidade da criança continuar na convivência familiar em um ambiente sadio, enquanto espera pela adoção ou o retorno à família biológica. “É uma oportunidade para essa criança ou adolescente se desenvolver com o apoio e os cuidados de uma família”, afirma. (Com assessoria)


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