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Segundo o deputado, a resposta encaminhada por meio de ofício aponta a falta de uma estratégia por parte da Secretaria de Estado da Saúde diante de uma crise de abastecimento.
A Secretaria de Estado da Saúde (SESA) demorou quatro meses para responder um pedido de informações apresentado pelo deputado Plauto Miró Guimarães Filho (DEM) a respeito do uso, estoque e plano emergencial de distribuição de oxigênio medicinal no Paraná. A ação foi motivada pela crise instalada em Manaus em janeiro de 2021 quando a falta do produto provocou a morte de pessoas contaminadas pelo novo Coronavírus.
O parlamentar buscava a oficialização da existência de um plano para o armazenamento e a distribuição de cilindros de oxigênio no caso de aumento exponencial de casos de Covid-19 no Paraná. “A minha intenção é a de buscar, junto com o Governo, soluções para evitar uma crise semelhante a que vimos no Amazonas. Ainda mais neste momento em que os casos de contaminação aumentaram no Paraná”, declara o deputado.
A resposta encaminhada por meio de ofício aponta a falta de uma estratégia por parte da SESA diante de uma crise de abastecimento. De acordo com o documento, “Os cilindros de oxigênio para atender as unidades hospitalares próprias são cedidos em comodato pelas empresas contratadas, nas quantidades solicitadas por cada unidade e são suficientes para atender a demanda”.
Plauto vê com preocupação esse posicionamento porque a pergunta se refere ao abastecimento emergencial para todo o Paraná e não somente para as unidades mantidas diretamente pelo Governo. No último dia 09, por exemplo, o secretário municipal de saúde de Ponta Grossa, Rodrigo Manjabosco, declarou que pode faltar oxigênio e medicamentos necessários para intubar os pacientes com Covid-19.
A página coronavírus.pr.gov.br indicava, no último domingo, 13, que a taxa de ocupação de UTIs nas cinco macrorregionais da SESA era de 95%, sendo que em muitas cidades a ocupação é de 100%. “Precisamos de união de esforços para sairmos dessa situação. Se necessário, vamos buscar ajuda na iniciativa privada para evitar a morte de mais paranaenses. Administrar é prevenir e resolver problemas”, finaliza. (Com assessoria)