Mais uma vez, escolas de Castro foram premiadas na final do Programa Agrinho 2017 em solenidade realizada ontem, na Expotrade, em Curitiba. Na categoria “Desenho Educação Especial”, a aluna Siang Marcela Brandt da Escola Municipal Estação do Tronco ficou em primeiro lugar. No quesito “Escola Agrinho”, o relato escrito por Elizabeth Barth Brandes, diretora da Escola Municipal de São Sebastião foi vencedora. E na categoria “Escola Agrinho Solos”, o relato da professora Luciane Aparecida da Silva Farias da Escola Municipal de Jardim Bela Vista conquistou o primeiro lugar. Todas receberam um notebook.
Em Castro, 17 escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) participaram do programa este ano. A secretária municipal de Educação, Rejane de Paula Nocera, destacou que os prêmios são o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelas professoras. “São todas vitoriosas, pois se dedicaram a fazer o melhor junto aos alunos. Estão todas de parabéns. Mais uma vez, Castro é destaque no Agrinho”, disse.
SUSTENTABILIDADE – A sustentabilidade foi uma das estrelas do evento de premiação do Programa Agrinho 2017. Cerca de 1.500 pessoas participaram da cerimônia, entre alunos e professores finalistas, além de familiares, autoridades e lideranças rurais.
Na abertura, um show feito com instrumentos musicais confeccionados a partir de materiais recicláveis deu o tom da festa. A performance foi parte do projeto “Harmonia com a Natureza”, no qual o músico e professor Hélio Sant’ana trabalhou na musicalização e confecção de instrumentos musicais a partir de materiais que seriam jogados no lixo. Ao longo do ano, o profissional deu oficinas para uma turma em cada regional, com a participação de mais de 150 alunos, além de docentes e diretores. Uma exposição de materiais reciclados, balões com mensagens de respeito à natureza e atividades lúdicas também integraram a programação.
AGRINHO – O Agrinho é o maior programa de responsabilidade social do Sistema FAEP/Senar-PR. Anualmente, o programa movimenta cerca de 80 mil professores e 1 milhão de estudantes em todo o Estado. Os alunos participam do concurso por meio de redações e desenhos. Já os professores concorrem com relatos e com as experiências pedagógicas que desenvolveram ao longo do ano. Este ano foram recebidos um total de 6.016 trabalhos que passaram por uma triagem e por uma banca examinadora que definiu os vencedores.
Neste ano, uma modalidade inédita foi promovida: o Agrinho Solos. A ideia foi unir a metodologia do Agrinho com o Programa Integrado de Conservação do Solo e Água do Paraná (Prosolo). Junto com colégios agrícolas e escolas municipais, a ideia trabalhou a consciência das futuras gerações sobre a importância da conservação de solo. (Com assessoria)