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Durante visita à Intermodal South America, em São Paulo, o governador lembrou que o Porto de Paranaguá é reconhecido pelo governo federal como o mais eficiente do País. Reforçou os recordes do terminal, como as 57 milhões de toneladas movimentadas em 2021.
O governador Ratinho Junior (PSD) destacou os potenciais dos Portos de Antonina e Paranaguá durante a abertura da 26ª edição da Intermodal South America, ontem, 15, no São Paulo Expo, em São Paulo. A feira é o principal evento logístico da América do Sul.
Ele visitou o estande dos Portos do Paraná e participou da palestra inaugural do evento, sobre transporte ferroviário, ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
Ratinho Jr. ressaltou que os portos paranaenses quebraram 36 recordes desde o início da atual gestão, em 2019. “Os portos do Paraná, em especial o de Paranaguá, são referência para o País, com números que crescem ano a ano. A presença do Estado em uma feira deste porte é importante para atrair mais clientes, por consequência maior volume de transporte de cargas, ampliando a geração de empregos, principalmente no Litoral”, afirmou o governador. “É o porto mais eficiente do País. Todos querem conhecer o sucesso de Paranaguá”.
Entre os números alcançados pela Portos do Paraná (empresa pública que administra os terminais) nos últimos três anos, o governador lembrou do recorde histórico de movimentação de cargas com 57.520.122 toneladas em 2021. Essa performance fez o complexo ser reconhecido pelo governo federal com o prêmio de melhor gestão pública portuária no ano passado, repetindo a marca de 2020.
E o resultado operacional segue com viés de alta em 2022. No acumulado do primeiro bimestre, o terminal de Paranaguá obteve o melhor resultado comparativo da história – a movimentação chegou a 9.234.295 toneladas, 27% a mais que em 2021 (7.247.211 de toneladas). Já em relação ao volume mensal, cravou o melhor fevereiro em movimentação: 5.076.757 toneladas de cargas importadas e exportadas pelos terminais – 39% a mais que em fevereiro de 2021 (3.648.538 de toneladas).
“Muita gente ainda se lembra dos problemas de anos atrás, com fila de caminhoneiros para descarregar, suspeitas e outras coisas. Optamos por uma administração técnica e o resultado está aí. O Porto de Paranaguá voltou a ser um orgulho dos paranaenses”, disse Ratinho Jr. “Isso é fruto de um trabalho sério, dedicado, feito por técnicos e sem indicação política. Nos próximos meses vamos tirar do papel o novo Moegão e teremos um Corredor de Exportação modernizado. As perspectivas são ainda melhores”.
COMÉRCIO INTERNACIONAL – Esse movimento se reflete na entrada e saída de produtos pela Baía de Paranaguá. As exportações cresceram 17% em 2021 no Paraná. Foram transportados US$ 19 bilhões em produtos para o mercado externo, contra US$ 16,2 bilhões em 2020. As importações também aumentaram, cerca de 42% (de US$ 11,8 bilhões para US$ 16,9 bilhões).
O Porto de Paranaguá é o segundo do Brasil em valor de movimentação, sendo o primeiro na exportação de óleo vegetal e frango congelado; em importação de fertilizante. Também é referência nacional em exportação de soja, farelo de soja, açúcar, papel, carne congelada e álcool; movimentação de contêineres e veículos; e exportação de madeira.
Ao longo de 2021 o Paraná negociou seus produtos com mais de 200 países. O principal parceiro comercial segue sendo a China, com US$ 5,4 bilhões no sentido exportação. Na sequência estão Estados Unidos (US$ 1,5 bilhão), Argentina (US$ 964 milhões), México (US$ 612 milhões), Holanda (US$ 580 milhões) e Paraguai (US$ 549 milhões). As maiores evoluções proporcionais ocorreram no comércio bilateral com Vietnã (96%), Peru (95%), Chile (85,7%) e México (80,1%) – esse último foi o principal comprador de automóveis do Paraná.
EVENTO – O Intermodal South America é o principal evento logístico da América do Sul. Ele vai até quinta-feira (17). A feira conta com 200 marcas nacionais e internacionais. O Paraná está representado pela Portos do Paraná.
“Esta é reconhecida como a maior feira de logística, transporte de cargas e comércio exterior da América Latina. É um espaço estratégico para apresentar as vantagens operacionais, logísticas e econômicas de se fazer negócios e investir nos portos de Paranaguá e Antonina”, afirmou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Depois de dois anos de cancelamento, devido à pandemia, a 26ª edição da Intermodal será a primeira no formato híbrido, ou seja, presencial e digital, simultaneamente. Além de um momento de exposição, serão três dias de atualizações, conexões e troca de experiências no segmento, com debates voltados para a gestão das cadeias logísticas, de infraestrutura, de supply chain, de produção, armazenamento, distribuição e transportes de cargas, além de armadores, embarcadores e empresas de tecnologia associadas a esses setores.
“Queremos aumentar o desenvolvimento dos negócios do Paraná, tanto de importação quanto de exportação. Aqui se desenvolve o comércio exterior no qual os portos estão inseridos. É nesse espaço que saem grandes negócios dos portos do Paraná”, reforçou o diretor de Desenvolvimento Empresarial da Portos do Paraná, André Pioli.
PRESENÇAS – Participaram do evento o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex; o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves; o coordenador do plano ferroviário do Paraná, Luiz Fagundes; o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio; o secretário nacional de Transportes Terrestres, Marcelo da Costa; a secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, Natália Marcassa; o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale; o presidente nacional dos Transportadores Ferroviários, Fernando Paes; e o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária, Vicente Abate. (Com AEN)