Divulgação
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O “velho Rangel” ainda deputado, que agitou suas redes sociais e fez propaganda na rádio da família durante os últimos 45 dias perdeu o protagonismo para o “novo Rangel”, o secretário de segurança Guilherme Rangel, delegado que a prefeita Elizabeth Schmidt trouxe de Curitiba com as bençãos da cúpula das forças policiais do Paraná.
Um ‘traque’. Um ‘peido de véia’. Um ‘circo’. Dos poucos comentários sobre a tão propalada Audiência Pública para salvar a Segurança Pública em Ponta Grossa, apenas um pode ser considerado unânime: na noite de quarta-feira, dia 19 de fevereiro, o “novo Rangel” aposentou o “velho Rangel”.
Barba feita, terno alinhado e gravata da moda. Nada dos bonés tortos, barbicha e roupas de DJ, que as vezes confundem a imagem do deputado estadual Marcelo Rangel (PSD), no seleto grupo de políticos sérios que têm acesso ao governador Ratinho Junior.
A noite de quarta-feira na Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa, marcou a Transição Rangel. O “velho Rangel” ainda deputado, que agitou suas redes sociais e fez propaganda na rádio da família durante os últimos 45 dias perdeu o protagonismo para o “novo Rangel”, o secretário de segurança Guilherme Rangel, delegado que a prefeita Elizabeth Schmidt (União) trouxe de Curitiba com as bençãos da cúpula das forças policiais do Paraná.
A noite foi longa e exigiu disciplina e resiliência dos representantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Guarda Municipal, Defesa Civil e Polícias Rodoviária Estadual e Federal.
Time que trabalha unido todos os dias na difícil missão de garantir a segurança pública das famílias pontagrossenses. E com muita união, se reúne mensalmente, há anos, para avaliar e traçar planejamento integrado das ações.
Mas o “velho Rangel” colocou na cabeça, que faria um evento apoteótico, hipnotizaria a cidade para apresentar uma solução milagrosa. Colocaria fim às mazelas da segurança na cidade.
Na prestação de contas feita pelo “novo Rangel”, uma aula de gestão. Apresentação de resultados robustos da gestão Elizabeth/Tania Sviercoski na segurança. Com uma boa nova: a contratação de mais 100 Guardas Municipais já em 2025.
Não sobrou nada para o “Velho Rangel “. Não trouxe nenhuma novidade, nenhuma boa notícia da Capital para a segurança da cidade.
Não anunciou nenhuma emenda parlamentar ou sequer pegou carona em algum programa do Governo do Estado para surfar na onda do Paraná Seguro.
Nem na plateia agregou claque. Márcio Ferreira, Celso Santana, Ary Lovato, Rudolph Polaco e seu parceiro na derrota humilhante de 2024, Sebastião Mainardes, foram os poucos gatos pingados que ocuparam o auditório da ACIPG, tomado por forças policiais que levam a sério o tema SEGURANÇA.
Sem rumo e sem desconfiômetro, o “velho Rangel”, que já abraçou causas nobres como Saúde e Inovação, deu ‘tiro no pé’ ao se engraçar como ‘rabequista’ da Segurança.
“O ainda deputado entrou em parafuso chato”, avaliou um expert em política que participou do “show” na ACIPG, fazendo analogia ao avião que não evita a queda quando faz um procedimento errado.
RESUMO DA OPERETA BUFA:
O “velho Rangel” gabava-se de nunca ter perdido uma eleição. Para voltar a usar a frase, vai ter que disputar uma cadeira na Câmara de Ponta Grossa em 2028.