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A vice-prefeita Elizabeth Schmidt não tem sequer o apoio do seu partido. Até agora não se viu nenhuma declaração a favor da sua pré-candidatura do irmão do prefeito, o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, muito menos do governador Ratinho Júnior (ambos do PSD), que só devem aparecer na campanha em um eventual segundo turno.
A vice-prefeita Elizabeth Schmidt (PSD) leva consigo a marca da continuidade da administração do prefeito Marcelo Rangel (PSDB): um governo de ‘pedras’, que foi reeleito pelas obras, principalmente de asfalto, o maior volume de ligações interbairros, algumas delas beneficiando grandes vazios urbanos.
Marcelo Rangel não cuidou das pessoas. Termina o seu mandato com diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS) fechadas, o Hospital Municipal Dr. Amadeu Puppi (Pronto Socorro) lotado porque as consultas eletivas foram suspensas nas UBS sob a alegação da Covid-19. Falta de medicamentos e médicos.
O anúncio de uma nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) sem previsão de recursos para o custeio. Um governador amigo, Ratinho Júnior (PSD), que vem a Ponta Grossa com o Hospital Universitário Regional com as UTIs lotadas e não anuncia um único novo leito de Terapia Intensiva.
Termina o governo com um legado: o maior número de obras inacabadas da história de Ponta Grossa. Ligações interbairros paradas por falta de pagamento às empreiteiras.
A vice, Elizabeth, se for candidata, acumulará a rejeição de ser desconhecida da maioria da população à rejeição do governo. Não terá sequer o tempo no horário eleitoral gratuito porque Marcelo Rangel insiste em apoiar dois candidatos à Prefeitura: ela e o ex-secretário de Serviços Públicos, Márcio Ferreira – “Superman”, do PSL, partido que possui o maior tempo no horário eleitoral.
Elizabeth Schmidt não tem sequer o apoio do seu partido. Até agora não se viu nenhuma declaração a favor da sua pré-candidatura do irmão do prefeito, o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, muito menos do governador Ratinho Júnior (ambos do PSD), que só devem aparecer na campanha em um eventual segundo turno.
Enquanto isso Marcelo Rangel faz um esforço hercúleo para confirmar Elizabeth como candidata do grupo para apresentar uma justificativa a um governo que não preparou um sucessor. Chegou a chama-la de Angela Merkel de PG, o que foi motivo de chacota nas redes sociais.