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Após o resultado da eleição no ano passado, começa a ganhar formato a disputa pela Prefeitura de Ponta Grossa em outubro do ano que vem.

A atual prefeita Elizabeth Schmidt (PSD) que sofre com a maior rejeição da história de Ponta Grossa, decidiu que será candidata a reeleição e deve levar fumo nas urnas. Desde o início do seu governo, o caos na área da saúde com o desmonte da rede para atendimento do Covid, fez Elizabeth despencar nos índices de aprovação. A disputa acirrada entre ela e a deputada estadual Mabel Canto (PSDB) em 2020 também contribuiu para o acirramento dos ânimos.

Elizabeth possui um governo fraco, feito de gente fraca, a maior parte vinda do governo do seu sucessor, o ex-prefeito e deputado estadual Marcelo Rangel (PSD). É comandada pela Câmara Municipal, refém dos vereadores Daniel Milla e Filipe Chociai (ambos do PSD) que alteram o comando do Legislativo. Vive com a faca no pescoço.

Se não melhorar até o ano que vem, a tendência é ser substituída pelos irmãos deputados Sandro Alex (federal do PSD) e Marcelo Rangel por outro nome para receber o apoio do grupo, que conta ainda com o governador Ratinho Júnior (PSD). A presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), Giorgia Bocheneka, é uma das opções dos manos Oliveira.

ALIEL E LULA – O deputado federal Aliel Machado (PV) que não é bobo nem nada, tentou um ministério do governo Lula, mas não emplacou. Deve ocupar posição de destaque na Câmara dos Deputados e jura que saíra candidato a prefeito, pela federação PT, PCdoB e PV, com o apoio do Presidente Lula. Muitos acreditam que ele ‘afrouxe a tanga’, como fez em 2020, quando foi traído pela família Canto.

MABEL E JOCELITO – Todo esse movimento entre os manos Oliveira e Aliel é para isolar a favorita na disputa Mabel Canto, que chegou a sentir o cheirinho da vitória em 2020. Eleito deputado federal, mas sem poder assumir por uma ação movida por Sandro Alex, Jocelito articula nos bastidores a eleição da sua pimpolha.