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O protocolo considera três critérios para compilar um sistema de pontuações: primeiro, salvar mais vidas a curto prazo (gravidade do quadro clínico); segundo, garantir mais dias de vida a longo prazo (presença de comorbidade grave e possibilidade de auto-cuidado); e terceiro, dar oportunidade para que o paciente passe por mais ciclos de vida (menor faixa etária).
O Hospital da Universidade Estadual de Ponta Grossa propôs, na semana passada, a adoção de um protocolo de alocação de recursos, voltado à decisão da ordem em que serão atendidos os pacientes. O objetivo é tirar das mãos dos profissionais de saúde a carga emocional de ter que lidar com as decisões de maneira subjetiva.
O professor Ricardo Zanetti, médico e diretor técnico do HU-UEPG, explica os critérios, os objetivos da adoção deste protocolo e os passos para a aprovação do protocolo e adoção nos hospitais da 3ª Regional de Saúde.
O protocolo, indicado pela Organização Mundial da Saúde e organizado pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira, considera três critérios para compilar um sistema de pontuações: primeiro, salvar mais vidas a curto prazo (gravidade do quadro clínico); segundo, garantir mais dias de vida a longo prazo (presença de comorbidade grave e possibilidade de auto-cuidado); e terceiro, dar oportunidade para que o paciente passe por mais ciclos de vida (menor faixa etária). (Com assessoria)