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O cenário da disputa pelo governo do Estado em Ponta Grossa está definido. O prefeito Marcelo Rangel (PSDB) e o seu irmão, deputado federal Sandro Alex (PSD), e o deputado estadual Plauto Miró Guimarães Filho (DEM) estarão com o deputado estadual Ratinho Jr. (PSD). O deputado federal Aliel Machado (PSB), o ex-secretário de Estado de Ciência Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes (PP), pré-candidato a deputado estadual, e o empresário da comunicação João Barbiero (PP), que diz ter sido convidado e aceito o convite para assumir a Secretaria de Estado do Esporte e do Turismo (SEET), estarão com a governadora Cida Borghetti (PP) e o ex-governador Beto Richa (PSDB) para o Senado. E o deputado estadual Márcio Pauliki (SD) estará com Osmar Dias (PDT).

Plauto ainda busca o seu espaço junto à Ratinho Jr., até então dominado em Ponta Grossa e na região por Marcelo e Sandro. Tradicional aliado de Beto Richa, o democrata não gostou de Cida ter lançado João Carlos Gomes pré-candidato a deputado estadual e das negociações conduzidas por Abelardo Lupion, secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, e o seu filho, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Pedro Lupion, presidente estadual do DEM, no apoio à reeleição da governadora.

Caso o PSDB cobre de Marcelo o apoio à Cida, ele pode mudar de partido. Até mesmo porque ‘caiu no canto da sereia’ de Beto Richa ao entrar no partido.

Mesmo negando-lhe apoio, Aliel na mesma chapa que Beto Richa não foi bom negócio para nenhum dos dois. Beto sempre teve expressivas votações do eleitorado pontagrossense que é conservador e Aliel perdeu a sua base de esquerda.

Ficou bom para Pauliki, isso se efetivamente Osmar Dias confirmar a sua candidatura, e que depende desse apoio para ter maiores chances de eleição. Caso Osmar decida sair para o Senado na chapa de Ratinho Jr., Pauliki fica numa ‘encruzilhada’: ou divide o palanque de Ratinho Jr. com Sandro e Marcelo, ou o palanque de Cida com Aliel Machado, seus adversários e desafetos.