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O ex-vereador deve assumir uma cadeira na Câmara Municipal confirmada a nomeação do vereador Ede Pimentel na Secretaria Municipal de Esporte. “Queremos nos somar ao governo municipal para buscar melhorias nos bairros. E vamos buscar junto ao deputado Aliel Machado os recursos e programas do governo federal”, propõe o professor.
O ex-vereador Professor Careca deve assumir uma cadeira na Câmara Municipal na próxima quarta-feira, 22, confirmada a nomeação do vereador Ede Pimentel (ambos do PSB) pela prefeita Elizabeth Schmidt (PSD) na Secretaria Municipal de Esporte, prevista para acontecer ainda hoje, 17. Careca foi vereador de 2013 a 2016 e concorreu nas últimas duas eleições e, mesmo alcançando expressiva votações (1.676 votos em 2016 e 1.656 votos em 2020), não conseguiu se reeleger-se.
O professor disse que pretende priorizar em seu mandato o fortalecimento das políticas públicas do Esporte, área onde atua – é mestre de capoeira -, e as políticas públicas habitacionais e assistenciais. Ele é o líder da Central Única das Favelas (CUFA) em Ponta Grossa e um dos coordenadores da ONG no Estado.
Para isso, Careca conta que irá buscar a relação de grupo com o deputado federal Aliel Machado (PV) para conquistar recursos e investimentos nestas e outras áreas junto ao governo federal. O seu partido, PSB, é o partido do Vice-Presidente Geraldo Alckmin e integra o governo do Presidente Lula, junto com o PV de Aliel, e o PSD, da prefeita Elizabeth Schmidt.
Para ele, as divergências com a prefeita Elizabeth Schmidt foram superadas e o seu objetivo agora é estreitar a relação e somar esforços para conquistar recursos e melhorias em prol da população. “Queremos nos somar ao governo municipal para buscar melhorias nos bairros, que é onde atuamos, junto às pessoas mais carentes. Levando cidadania, dignidade e renda para as pessoas. E vamos buscar junto ao deputado Aliel Machado os recursos e programas do governo federal, o qual apoiamos, para levarmos à população”, defendeu.
Careca foi um dos líderes da ocupação do Ouro Verde, no bairro Colônia Dona Luíza, em 2001, e mora e mantém no local um projeto social até os dias de hoje. Ele conhece bem a realidade das pessoas mais humildes da localidade e de outras regiões da cidade que vivem nas favelas e ocupações. “O nosso trabalho é nos bairros, junto ao povo. Lutamos pelos direitos do povo”, concluiu o professor.