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Mudança na legislação municipal será estudada para equipar corporação.
A Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) recebeu, nesta semana, integrantes do Corpo de Bombeiros para tratar sobre a proteção civil no Município. O objetivo é estudar a criação de uma medida para auxiliar a corporação, que está passando por dificuldades na manutenção dos serviços em virtude do sucateamento dos equipamentos.
Além dos diretores da ACIPG, participaram da reunião, o comandante Hemerson Saqueta Barbosa, o major subcomandante do 2º Grupamento, Carlos Alberto de Oliveira, o Coordenador Regional de Defesa Civil, major José Adriano Prado Spak, o capitão Andre Lopes de Oliveira, e a presidente do Conselho Municipal de Segurança (Conseg), Jane Villaca.
“Há mais de 10 anos, Ponta Grossa não tem um fundo municipal que patrocine a melhoria dos serviços”, disse Hemersom. O comandante comenta que atualmente o Município possui quatro caminhões de combate ao incêndio e uma carreta tanque, mas chegaram ao ponto de ter apenas um caminhão na cidade, emprestado. Ele conta que todos estavam em manutenção e o veículo que atendeu Ponta Grossa era de Palmeira. “Hoje regularizamos, estamos com os caminhões de combate de incêndio funcionando graças ao Conselho Comunitário de Segurança, que com a promessa do pagamento, as oficinas arrumaram, considerando o prazo de 90 dias para receber do governo do Paraná, previsto em lei”, explica.
O presidente da ACIPG, Douglas Taques Fonseca, disse que o Departamento Jurídico da Associação estudará o modelo de proposta da lei e após informado sobre a legalidade, a entidade se manifestará em apoio ou não à medida. “Chegamos à conclusão que Ponta Grossa necessita de uma lei municipal como era o Funrebom, para arrecadar recursos e, por consequência, equipar o Corpo de Bombeiros. Porém, precisamos checar se a medida não seria ilegal. Independentemente disso, entraremos em contato com nossos deputados, bem como com a governadora Cida Borghetti, para conseguirmos recursos para amenizar os problemas da corporação em Ponta Grossa”, afirma Fonseca. (Com assessoria)