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Bons resultados vão possibilitar investimentos significativos em 2019. Entre as principais ações para redução de custos está o Programa de Demissão Incentivada, encerrado no ano passado, ao qual aderiram 920 pessoas entre 2017 e 2018. Com isso, a Companhia tem a perspectiva de redução anual de R$ 152,6 milhões em seu orçamento.
A Copel apresentou resultados econômicos sólidos no ano passado e em 2019 vai fortalecer seus principais negócios com investimentos de peso. Em seu balanço financeiro divulgado ao mercado na noite de ontem, 28, a Companhia apresentou lucro líquido de R$ 1,444 bilhão, 29% a mais que em 2017. A geração de caixa em 2018 foi de R$ 3 bilhões.
“Os bons números apresentados pela Copel e a disponibilidade para investimento neste ano, de R$ 1,993 bilhão, refletem um programa efetivo de redução de custos, melhoria de eficiência e rigorosa disciplina na alocação de capital”, disse o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero.
Entre as principais ações para redução de custos está o Programa de Demissão Incentivada, encerrado no ano passado, ao qual aderiram 920 pessoas entre 2017 e 2018. Com isso, a Companhia tem a perspectiva de redução anual de R$ 152,6 milhões em seu orçamento.
Em 2018, a Copel, a 4ª maior empresa do setor elétrico brasileiro, iniciou o processo para encerrar um longo ciclo de investimentos em seu parque de geração e transmissão nos dez Estados em que tem presença. Os destaques, para 2019, são três empreendimentos.
A usina hidrelétrica Colíder, que possui 300 MW de capacidade instalada e investimento de R$ 2,3 bilhões, teve este ano a primeira das suas três turbinas colocada em operação, e será inaugurada no primeiro semestre.
A usina de Baixo Iguaçu, com 350 MW e R$ 2,4 bilhões de investimento, no qual a Copel participa com 30%, teve autorizada a sua operação e será inaugurada em maio. Além disso, o complexo eólico Cutia terá geração iniciada agora em 2019, com 312 MW, R$ 2,1 bilhões investidos e inauguração prevista para julho.
INVESTIMENTOS ROBUSTOS –O presidente Daniel Slaviero deu o tom para 2019. “A Copel volta seus investimentos para o seu negócio principal: gerar, transmitir, distribuir e comercializar energia, prioritariamente dentro do Paraná”.
Com isso, do total de inversões previstas para o ano, serão destinados R$ 835 milhões para o negócio de distribuição de energia, em execução de obras de melhoria, modernização, ampliação e reforço do sistema. Além disso, outros R$ 854 milhões destinam-se à geração e transmissão, boa parte alocada na conclusão das obras em curso.
O investimento em distribuição de energia para 2019 é histórico. “Com a transformação por que passa o segmento de distribuição na atualidade, o investimento em inovação é vital, voltado à construção da infraestrutura das futuras cidades inteligentes”, afirmou o presidente da Copel.
A empresa garantirá o programa Mais Clic Rural, que em 2019 vai absorver R$ 163 milhões em tecnologias de automação e controle remoto da rede elétrica, instalação de medidores inteligentes e projetos de pesquisa e desenvolvimento pioneiros no Brasil, de maneira a fazer frente ao crescimento econômico do Paraná.
A Copel já inaugurou este ano a subestação Bituruna, na região Centro-Sul do Estado, e está prevista a energização de outras seis novas subestações até dezembro. Ainda em 2019, diversas linhas de distribuição de alta tensão também vão entrar em operação.
Essas obras estruturantes vão receber aporte de R$ 249 milhões. Já a rede de média tensão, que é responsável por levar energia ao consumidor final, receberá R$ 297 milhões para obras de melhorias, expansão e manutenção.
No segmento de geração e transmissão, entre os principais empreendimentos que receberão investimentos em 2019, estão a nova PCH Bela Vista, no Rio Chopim, entre os municípios de São João e Verê, cuja obra deve absorver R$ 133,6 milhões, e a linha de transmissão Curitiba Leste-Blumenau, com aplicação de R$ 196 milhões. (Com AEN)