28 de outubro de 2019

Copel completa 65 anos com investimento recorde no Paraná

Arquivo

Dos mais de R$ 2 bilhões que investirá até o final do ano, R$ 835 milhões (quase 40%) estão sendo destinados à ampliação, modernização e manutenção do seu sistema elétrico, que atende a quase 4,8 milhões de consumidores no Estado. É o maior valor já destinado a este segmento em toda a sua história.

A Copel completou no último sábado, 26, 65 anos como a maior empresa do Paraná e a quarta do setor elétrico brasileiro, com negócios em 10 estados e foco renovado em suas atividades no Paraná. Dos mais de R$ 2 bilhões que investirá até o final do ano, R$ 835 milhões (quase 40%) estão sendo destinados à ampliação, modernização e manutenção do seu sistema elétrico, que atende a quase 4,8 milhões de consumidores no Estado. É o maior valor já destinado a este segmento em toda a sua história.

“A infraestrutura de geração e transporte de energia implementada pela Copel desde a sua criação foi, se não o principal, um dos maiores vetores do desenvolvimento socioeconômico do Paraná”, diz o presidente Daniel Pimentel Slaviero. “Hoje, nossa Companhia está à frente de um extenso movimento de transformação tecnológica no setor elétrico, pesquisando e implementando inovações que, no médio prazo, vão melhorar ainda mais a qualidade de fornecimento para o setor produtivo e mudar o modo como as pessoas se relacionam com a energia”.

Daniel lembra que a reputação da marca Copel deve muito à herança deixada por gerações de engenheiros e profissionais, que fizeram do Paraná uma referência mundial em energia. “Chegamos ao momento de retomar o projeto daquela Copel ousada e inovadora, com total apoio do governador Carlos Massa Ratinho Junior, para reassumirmos a vanguarda tecnológica no setor elétrico, priorizando o desenvolvimento de nosso Estado. Isto é possível graças a uma gestão baseada na busca por eficiência, investimentos rentáveis e na excelência de nossos profissionais.”

DESEMPENHO – Para realizar esta visão, a nova diretoria da empresa concentrou esforços na conclusão de projetos e na redução do endividamento da empresa. Cortou custos e vem concretizando a recuperação da capacidade de geração de receita na área de distribuição de energia. “Este excelente desempenho tem tido reflexo direto nos índices de qualidade de fornecimento de energia, que medem o número e a duração dos desligamentos”, explica Daniel. “O foco está direcionado ao forte ritmo de obras e inovações que temos conseguido empreender no Paraná.”

Ele se refere, especialmente, ao recente início de operação de uma série de subestações de grande porte em Bituruna, Andirá, Itaperuçu e Paranapoema, às novas linhas de transmissão nas regiões Norte e Leste e à inauguração, até o fim do ano, de outras sete linhas por todo o Estado.

A adoção das chamadas “redes inteligentes” também ganhou grande impulso com o início do funcionamento, em janeiro, do Smart Copel, moderno centro de operações que concentra, na Capital, a gestão do sistema elétrico antes realizado a partir de cinco diferentes regiões do Paraná. Uma grande parcela dos R$ 58 milhões investidos na unidade foi destinada à aquisição do software ADMS, o mais moderno sistema para gestão de redes de energia da atualidade. A plataforma permite gerenciar, com rapidez e segurança, a complexa e crescente rede de pequenos geradores de energia no Estado – em sua maioria, solares – e coordenar remotamente as manobras em linhas, subestações e equipamentos da rede.

A distribuidora do grupo divulgou a seus acionistas, em outubro, o início iminente de um grande programa de modernização e automação das redes elétricas do Paraná, visando a melhorar o fornecimento de energia nos polos da agroindústria e aumentar a agilidade para normalizar o sistema em situações de emergência. O programa absorverá R$ 2,9 bilhões até 2025.

GERAÇÃO LIMPA – No segmento de geração de energia, 2019 será marcado pela finalização de grandes empreendimentos, alguns com cronograma várias vezes revisto nos últimos anos. Destacam-se o início da operação, em maio, da hidrelétrica Baixo Iguaçu, de 350,2 megawatts (MW), no Sudoeste do Estado, e dos complexos eólicos Cutia e Bento Miguel, no Rio Grande do Norte, que somam 312,9 MW de potência instalada em 149 aerogeradores.

A hidrelétrica, construída em parceria com a Neoenergia, representou R$ 2,3 bilhões em investimentos. Já os dois complexos eólicos absorveram R$ 2,1 bilhões.

Até o final deste ano, a empresa também projeta inaugurar a hidrelétrica de Colíder, de 300 MW, cujas obras tiveram início em 2011 no norte do Mato Grosso. A um custo total de R$ 2,3 bilhões, sua primeira unidade geradora entrou em operação no último mês de março.

Retomando a construção de pequenas centrais hidrelétricas no Paraná, no mês de julho a Copel também deu início ao empreendimento da PCH Bela Vista, de 29 MW, em Dois Vizinhos. Orçada em R$ 200 milhões, a pequena central hidrelétrica está prevista para entrar em operação no final de 2020.

Recentemente, a Companhia também anunciou que pretende iniciar, em 2020, o projeto para um novo complexo eólico no Nordeste. Com 90 MW distribuídos em quatro parques, o Complexo Jandaíra teve sua energia contratada no leilão de energias renováveis do Governo Federal do dia 18 de outubro, para início de fornecimento em 2025. O investimento no complexo alcançará R$ 400 milhões.

TRANSMISSÃO – O compasso acelerado de obras também alcança os empreendimentos de transmissão, importantes para garantir a disponibilidade futura de energia em todo o Estado. Até o fim do ano, serão acrescentados 632 km de linhas aos 4,6 mil km de ativos que a Copel possui no segmento atualmente.

Destaca-se a conclusão da linha subterrânea de 230 mil Volts Uberaba-Curitiba Centro, que substitui a linha de alta tensão da avenida Comendador Franco, em Curitiba – a antiga Avenida das Torres – permitindo retirar 25 torres, 20 superpostes e 42 km de cabos condutores do canteiro central da via.

Associada a essa linha, a subestação Curitiba Centro foi erguida em um terreno da Copel ao lado do viaduto do Capanema, no bairro Jardim Botânico. É uma subestação do tipo abrigada e isolada a gás, com estrutura adequada para a área urbana. Em seu conjunto, o empreendimento beneficia diretamente 80 mil consumidores na capital e aumenta em oito vezes a capacidade de transmissão da rede de energia que alimenta toda a região central de Curitiba.

A Copel também antecipou em 19 meses a operação comercial da linha Baixo Iguaçu-Realeza, e pôs em operação as subestações Andirá Leste e Medianeira Norte – esta, importante reforço no fornecimento de energia para a agroindústria na região Oeste.

Em abril, a Copel iniciou ainda a construção da linha de 525 mil Volts Blumenau-Curitiba Leste, orçada em R$ 192 milhões, e adquiriu a transmissora Uirapuru, que opera uma linha na mesma faixa de extra-alta-tensão entre Londrina e Ivaiporã. (Com AEN)


Compartilhe



Últimas notícias

Divulgação

27 de novembro de 2024

Neto Fadel descarregou de forma cruel pistola em Guilherme, afirma família do empresário

Divulgação

27 de novembro de 2024

Aliel Machado recebe artistas na Comissão de Cultura e destaca importância do setor

Arquivo

27 de novembro de 2024

CAGED registra bom momento da geração de empregos em Ponta Grossa

Divulgação

27 de novembro de 2024

Prefeitura de PG inaugura CMEI na Colônia Dona Luiza

Ver mais

Mais Lidas

Arquivo

11 de janeiro de 2017

Prefeitura quebrada, cidade abandonada e Rangel de malas prontas para cruzeiro no Caribe

Divulgação

8 de outubro de 2018

Conheça os 54 deputados estaduais eleitos no Paraná

Arquivo

31 de março de 2020

Ratinho Junior libera igrejas e outras atividades consideradas essenciais no Paraná

Divulgação

ORTIGUEIRA

24 de janeiro de 2022

“2022 deve ser um ano de mais vitórias”, afirma Ary Mattos