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Cerca de R$ 1,8 milhão/mês serão necessários para o funcionamento do Samu Regional. O montante será rateado pelos 28 municípios que irão integrar a rede
Os prefeitos integrantes da comissão criada para debater a instalação do Samu Regional nos municípios integrantes da 3ª, 4ª e 21ª Regionais de Saúde irão elaborar um protocolo de intenções ainda neste mês para a criação do Consórcio que administrará a rede de urgência e emergência. Eles estiveram reunidos hoje no Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Campos Gerais (CimSaúde) e definiram que um mapa de cada uma das regionais será traçado para verificar os pontos em que serão instaladas as Unidades Básicas e Avançadas para o atendimento.
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) apresentou uma possível estrutura para o funcionamento do Samu Regional, com a implantação de 18 bases, sendo seis de Unidades Avançadas e doze Unidades Básicas, além da Central de Regulação. A estrutura será debatida devido as grandes distâncias dos municípios que irão compor a Rede. “Vamos pensar estrategicamente quantas bases e quais municípios irão sediá-las, pois o Samu depende do tempo de resposta”, explicou Jaime Menegoto Nogueira, responsável do CimSaude dos estudos para a implantação do Samu Regional.
O protocolo de intenções, bem como a definição dos municípios que sediarão as bases, será o tema da próxima reunião da comissão, agendada para o próximo dia 25. “Deste protocolo de intenções sairá a minuta do Estatuto do novo Consórcio Regional do Samu. Assim cada um dos 28 municípios integrantes da Rede deve levar para discussão em suas Câmaras Municipais”, explicou o presidente do CimSaúde e prefeito de Carambeí, Osmar Blum.
Para o presidente da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) e prefeito de Jaguariaíva, José Sloboda – “Juca”, a implantação da Rede de Urgência e Emergência na região é essencial, tendo em vista que é “a última região do Estado que ainda não conta com o serviço”. “Em um primeiro momento vai gerar custos para os municípios, mas com certeza nos dará um bom suporte”, avalia, destacando que os investimentos serão revertidos em benefícios para a população.
Como município polo da região, Ponta Grossa deverá contar com a Central de Regulação da Rede de Urgência e Emergência. Como já conta com este serviço em âmbito municipal, deverá ampliar sua estrutura de atendimento para atender a rede regional. “Acredito que será extremamente favorável para todos os municípios”, acredita o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel.
A implantação de um Consórcio para o Samu Regional foi consenso entre os prefeitos da região, devendo os custos serem rateados pelos 28 municípios que irão integrar a rede. O CimSaúde prevê que serão necessários cerca de R$ 1,8 milhão/mês para o funcionamento do Samu Regional. (Com assessoria)