1 de setembro de 2020

Com médicos da rede privada, Pauliki propõe criar o Plano Municipal de Saúde de PG

Divulgação

O pré-candidato à Prefeitura de Ponta Grossa, administrador Marcio Pauliki, propõe criar o Plano Cuidar, que vai funcionar aos moldes dos planos de saúde privados. Pela proposta os médicos da rede particular vão poder atender as pessoas que não têm plano de saúde, que hoje representam mais de 70% da população pontagrossense.

O pré-candidato à Prefeitura de Ponta Grossa, administrador Marcio Pauliki (SD), apresentou ontem, 31, uma proposta inovadora para a área da Saúde Pública. Trata-se do Plano Cuidar, que consiste na criação de um Plano Municipal de Saúde, que vai funcionar aos moldes dos planos de saúde privados. Com essa proposta, os médicos da rede particular vão poder atender as pessoas que não têm plano de saúde privado, que hoje representam mais de 70% da população pontagrossense.

De acordo com Pauliki, a ideia é que os médicos da rede privada possam atender essas pessoas, principalmente na parte das consultas de especialidades, e a Prefeitura pagará para esses médicos como um plano de saúde privado paga.

“Hoje um médico do particular cobra 200, 300 reais por uma consulta particular, mas ele também recebe 70 reais, por exemplo, de um plano de saúde particular. O principal ponto que nós vamos colocar para discussão, e que é possível fazer dentro do orçamento e da LDO [Lei de Diretrizes Orçamentária] que nós temos conhecimento, é esse Plano de Saúde Municipal. Não vai custar nada para as pessoas que precisarem e não encontrarem atendimento na rede pública de saúde”, explica.

O pré-candidato argumenta ainda que se trata de uma medida complementar às Unidades de Saúde. “Não é substituição, é uma complementação. Assim, vamos poder aumentar em quase 50% o número de médicos para atender a população”, disse Pauliki. Para viabilizar o Plano Cuidar, o administrador pretende estabelecer uma parceria com o Governo do Estado, para que financie os custos do Hospital Municipal Doutor Amadeu Puppi (Pronto Socorro).

“Queremos que o Estado nos auxilie a financiar o Pronto Socorro, já que se trata de atendimento de média complexidade, uma atribuição do Estado, e que hoje é feito pelo Município. Assim, esses recursos vão poder ser direcionados para viabilizar o Plano de Saúde Municipal”, propõe Pauliki.


Funcionamento da UPA Central em 100 dias

O pré-candidato a prefeito destaca ainda outras propostas na área da Saúde Pública que estão no seu Plano de Governo para Ponta Grossa, chamado de PG+200, em alusão aos 200 anos do Município. Uma delas é o compromisso de colocar em 100% de funcionamento, num prazo de 100 dias, a Unidade de Pronto Atendimento Santana, anunciada pela administração municipal, localizada na região Central.

“Em 100 dias vamos colocar para funcionar a UPA Santana em pleno vapor, e não em dois anos como aconteceu com a UPA Santa Paula, na transição de Governo do Wosgrau para o Marcelo”, enfatiza Pauliki.

A volta do trabalho dos Centros de Atenção à Saúde (CAS) até às 22 horas também é uma proposta de Pauliki. “Estamos vendo também para que tenha exames de raio X nos CAS, já que existem salas para isso. Assim os CAS vão voltar a sua função de origem, como era na administração Wosgrau, e não apenas funcionar como um posto de saúde ampliado”, justifica.

HOSPITAIS GERIÁTRICO E DO CÂNCER – O Hospital Geriátrico e o Hospital do Câncer também integram as proposições para o setor. “O Hospital Geriátrico é um trabalho que nós vamos fazer. Ponta Grossa, como todo país está envelhecendo e precisamos de um hospital ou de uma ala importante para as pessoas da melhor idade. Também temos como meta o Hospital do Câncer, que já tem previsão orçamentária do Governo do Estado e queremos unir as lideranças políticas locais, para que juntos possamos trazer o Hospital do Câncer”, declara Pauliki.

O administrador lembra que conseguiu viabilizar até o momento, durante o seu mandato de deputado estadual, uma ala para a Hematologia, que trata das leucemias e linfomas. “Porém, queremos trazer um hospital completo para tratamento do câncer, inclusive para a oncologia pediátrica, que assola tantas crianças que hoje precisam ir a Curitiba para serem atendidas”, frisa. A intenção é que estrutura do Hospital Universitário Regional deverá ser usada ou ampliada para suportar os Hospitais Geriátrico e do Câncer.

Mais propostas para a Saúde e outros setores da cidade é possível encontrar no PG + 200, através desse link. “Ainda não são metas, nem compromissos, pois vamos depender antes da gestão fiscal a ser implantada na Prefeitura”, encerra Pauliki. (Com assessoria)

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