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Manifestação foi feita no dia nacional em defesa dos serviços públicos.
O candidato a prefeito pela chapa do PSOL-PG, Professor Sérgio Luiz Gadini, participou na última quinta-feira, 24, do I Seminário Internacional América Latina e suas Narrativas Insurgentes, no debate proposto pela mesa “Comunicação: pensar e agir sobre novos horizontes”. Participaram da discussão as jornalistas Monica Bussetti (Argentina) e Gisele Neuls (Brasil) e o repórter Luis Gustavo Ruwer da Silva (Brasil). O seminário faz parte da segunda etapa do I Ciclo Internacional de Direitos Humanos – Do isolamento à insurgência, evento maior que iniciou em junho deste ano.
Gadini tem longa trajetória de atuação profissional, e também cidadã, na luta por direitos humanos. O projeto Cidade Solidária, tema de campanha da chapa que traz como vice o professor Lineu Kieras, inclui propostas para diminuir a pobreza em Ponta Grossa, entre eles o programa de renda justa e o incentivo para criação de um banco de crédito comunitário.
A aposta da candidatura do PSOL, representada pelo Professor Gadini, articula o direito à cidade com direitos fundamentais como saúde, educação e moradia. A comunicação é também um direito caro para o projeto de cidade apresentado pelo partido. Nesse aspecto, uma gestão pública deve priorizar o direito de acesso à informação.
Durante sua fala, Professor Gadini manifestou repúdio à intervenção do governo federal no processo de eleição para reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS). Assim, expressou solidariedade aos milhares de estudantes, professores e servidores que, num processo democrático, deram a vitória ao reitor Rui Oppermann e à vice-reitora, Jane Tutikian. Trata-se, segundo ele, de um ataque à democracia e representa o interesse de determinados grupos que operam uma política de golpes e sérias ameaças aos direitos humanos que deve ser enfrentado com resistência e esperança. “Esse desrespeito, que não acontece só na UFRGS mas em todo Brasil, é na verdade um descaso com a educação pública”, protestou Gadini.
Segundo o candidato, pensar e agir na perspectiva da comunicação orgânica junto a ações efetivas, e não meramente instrumental, passa por compreender que a onda de mentiras e desinformação contribui para uma naturalização da violência. “Então uma hora você tem um desrespeito ao professor, outra hora você elege o servidor público como alvo e protege uma meia dúzia, protege banqueiros, cargos comissionados dessa gente que apaga e usa dinheiro público para propagar desinformações”, alerta Gadini.
Nesse sentido, para exercer a gestão pública é fundamental compreender as potencialidades da comunicação no processo de emancipação das pessoas, das liberdades e da garantia dos direitos fundamentais. Num contexto de crise, sobretudo de dependência econômica vivida por países Latino Americanos, a comunicação tem um papel essencial, inclusive um importante aliado para governar de forma solidária, em contato e conexão com as pessoas que habitam as cidades.
No mês de agosto, o PSOL lançou o Manifesto por uma Cidade Solidária (disponível para assinatura em www.gadinicidadesolidaria.com). O documento apresenta um diagnóstico dos problemas da gestão pública em Ponta Grossa e aponta os desafios para acabar com velhos vícios do uso do dinheiro público no Município. (Com assessoria)