Depois do deputado estadual Márcio Pauliki (PDT) dar conselhos – que no exercício do próprio mandato não pratica –, ao prefeito Marcelo Rangel (PPS) em sua página no Facebook, como a redução de 50% dos cargos comissionados: ele mantêm em seu gabinete 14 assessores que somam R$ 88 mil somente em salários, o equivalente a 98% do teto de gastos permitidos pela Assembleia Legislativa do Paraná. No último domingo, 20, foi a vez do vereador e ex-candidato a prefeito Júlio Küller (PMB), em uma nota distribuída para a imprensa, criticar o discurso de austeridade do prefeito Marcelo Rangel ainda no tom da campanha eleitoral. Küller também criticou os cargos em comissão, logo ele que foi o responsável pela indicação de inúmeros cargos na administração municipal. E se contradiz, ao mesmo tempo que afirma que o Decreto 12.014/2016 – que estabelece medidas para o equilíbrio das contas públicas e o cumprimento das metas fiscais no encerramento do ano de 2016 – são apenas “palavras”, confirma o corte de horas extras aos servidores – uma das medidas do Decreto para reduzir despesas.
Pauliki e Küller perderam a eleição. Cabe aos dois a decência de aceitar o resultado das urnas ao invés de ficar com esse choro de perdedor. Principalmente quando não olham para o ‘próprio rabo’.
Há quem garanta que a vontade dos dois era ter apoiado a reeleição do prefeito Marcelo Rangel e integrar o seu segundo mandato, mas os seus apoios teriam sido dispensados pelo prefeito no segundo turno das eleições municipais.