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O vereador Valter de Souza admitiu ter recebido R$ 15 mil para apresentar relatório final da CPI do Estar Digital que não causasse prejuízo aos interesses da empresa investigada.
A Câmara de Ponta Grossa aprovou, em primeira discussão, o projeto de lei nº 04/2020, que previa mudanças no Estacionamento Regulamentado (EstaR). A principal delas é a cobrança fracionada de créditos, permitindo que o usuário pague pelo tempo exato que utilizou a vaga. Atualmente o sistema cobra a cada meia hora de uso, por mais que o motorista saia antes do prazo. A proposta é de autoria do vereador Walter José de Souza – “Valtão” (PP), e precisa ser aprovada em segunda discussão para ser encaminhada ao Executivo.
A sessão foi marcada por intensa discussão entre os parlamentares favoráveis e contrários à proposta, mas acabou aprovada com 12 votos a favor e nove contra. Votaram favoravelmente ao projeto, além de Valtão, os vereadores Geraldo Stocco (Rede), Pietro Arnaud (Rede), Ricardo Zampieri (PSL), George Luiz de Oliveira (PMN), Jorge da Farmácia (PDT), Dr. Magno (PDT), Eduardo Kalinoski (PSDB), Sargento Guiarone (PROS), Celso Cieslak (PRTB), Professora Rose (PSB) e Sebastião Mainardes (DEM).
Votaram contra os vereadores Daniel Milla (PV), Divo (PSC), Felipe Passos (PSDB), Florenal (Podemos), Pastor Ezequiel (Republicanos), Paulo Balancin (Podemos), Rogério Mioduski (Cidadania), Rudolf Polaco (Cidadania) e Vinícius Camargo (PMB). Os vereadores Dr. Zeca (Cidadania) e Mingo (DEM) estavam ausentes no momento da votação.
“Acredito que a decisão dos vereadores traz justiça quanto ao uso e pagamento do sistema, já que agora a população pagará somente pelo tempo de uso, e não mais pelos pacotes de meia-hora. Já que a Prefeitura optou pelo uso da tecnologia no EstaR, é necessário que ela seja utilizada para o benefício da população, e não para aumentar a arrecadação”, destaca o vereador.
Além da aprovação do pagamento fracionado, o projeto também traz de volta a utilização dos bloquinhos de estacionamento – estes com as frações de meia hora, como de costume. A medida, se acordo com o vereador, também traz mais pluralidade e universaliza o sistema. “Muitas pessoas questionaram sobre o fim dos talões e a falta de praticidade em adquirir o crédito do EstaR no caso de não haver um celular conectado à internet disponível. Esse item do projeto também resolve esse problema”, conta. (Com assessoria)