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Investigação feita pelo vereador Pietro Arnaud revela indícios graves de omissão do prefeito Marcelo Rangel no contrato de concessão do prédio Mercadão Municipal Prefeito José Hoffmann (demolido), no valor de R$ 73 milhões, por 35 anos.
Situação constrangedora hoje no gabinete do prefeito Marcelo Rangel (PPS). Logo após a chegada do deputado estadual Hussein Bakri (PSD) na solenidade de assinatura da ordem de serviço para a revitalização do Mercado Municipal – “Mercadão” entre a Prefeitura de Ponta Grossa e a Tekla Engenharia, uma “fila indiana” de vereadores puxada pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Sebastião Mainardes Júnior (DEM), deixou o local. Pelo menos outros três vereadores presentes saíram da solenidade com críticas ao parlamentar que estava lá somente para “pegar carona” na ação da Prefeitura aprovada pela Câmara Municipal.
Mainardes já chamou Bakri de “facãozeiro”. Os vereadores cobraram os R$ 3,5 milhões prometidos pelo parlamentar para o Lago de Olarias.
A Tekla vai investir R$ 73 milhões na reestruturação do “Mercadão”. As obras devem estar concluídas em um ano. A concessão de uso e exploração do espaço é de 35 anos.
O Mercado Municipal de Ponta Grossa terá espaços para lojas, serviços, vendas de hortifrutigranjeiro, carnes, peixes, cafés, produtos coloniais e gastronomia em geral. Além deste centro comercial, o complexo também contará com um edifício garagem no local onde hoje há um estacionamento. Pelo menos três pavimentos constituirão o espaço, que terá salas comerciais e será ligado ao Mercadão através de um boulevard – ponto de encontro que poderá contar com atrações e atividades culturais e de lazer.
Tanto o “Mercadão” quando o edifício garagem devem ficar prontos em um prazo máximo de um ano e, em até 36 meses, também deverá ser construído um hotel de 12 andares e 144 apartamentos, com ligação direta para o Mercado. (Com assessoria)