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Decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região deve ser cumprida imediatamente.
A atitude da governadora e candidata à reeleição, Cida Borghetti (PP), de decretar a intervenção no pedágio nas rodovias do Paraná, não passa de demagogia em véspera de eleição. De acordo com o candidato a governador, João Arruda (MDB), a iniciativa causou estranheza, ainda mais faltando três dias para os paranaenses decidirem quem irá governar o Estado nos próximos quatro anos.
“Digo isto por que o marido dela, o deputado federal e ex-ministro da Saúde Ricardo Barros (PP), foi a pessoa que mais trabalhou pela prorrogação dos contratos do pedágio no Paraná, quando eu era coordenador da bancada”, disse João. Ainda segundo ele, a imprensa comprova isto com muitas reportagens produzidas na época. “É só buscar na internet”, frisou.
Outro fator que causa estranheza na atitude da governadora é que o candidato a vice dela, Coronel Malucelli (PMN) , assinou um documento pedindo o adiantamento da delegação para que pudesse prorrogar os contratos do pedágio no Estado. “Isto é demagogia na véspera da eleição. Estes candidatos vestem uma máscara durante o período eleitoral, se escondem atrás das suas posições e opiniões para tentar ganhar a eleição a qualquer preço”, disparou o candidato do MDB.
RETALIAÇÃO – Como coordenador da bancada federal, Arruda lembra que se posicionou com firmeza contra a renovação dos contratos do pedágio da forma como estão. “Ainda fui criticado publicamente pelo marido da Cida, na época vice do Beto Richa (PSDB), apontando como comandante das concessionárias de pedágios no Paraná”, disse.
O intento do grupo de Beto Richa, Ricardo Barros e Cida só não progrediu por que o deputado federal Sérgio Souza (MDB) apresentou um projeto proibindo a prorrogação dos contratos de pedágio. (Com assessoria)