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Enquanto novos imunizantes não chegam para completar o grupo, as medidas já habituais devem ser adotadas mesmo por quem já tomou a primeira dose. A estrutura de saúde, montada nos acessos ao cais, pátio de caminhões, silos e prédios administrativos seguirão atendendo, 24 horas.
Com cerca de 9,8 mil trabalhadores portuários vacinados, os cuidados contra o coronavírus continuam nos portos de Paranaguá e Antonina. Esse é o alerta do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da Portos do Paraná.
Enquanto novos imunizantes não chegam para completar o grupo, as medidas já habituais devem ser adotadas mesmo por quem já tomou a primeira dose. A estrutura de saúde, montada nos acessos ao cais, pátio de caminhões, silos e prédios administrativos seguirão atendendo, 24 horas.
“A vacinação com a primeira dose é importante, mas não o suficiente. Por isso, os médicos e enfermeiros seguem disponíveis para a triagem inicial de saúde, o uso de máscara continua obrigatório, bem como as recomendações de higienização das mãos e distanciamento social”, reforça o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
A autoridade portuária paranaense investiu mais de R$ 11 milhões em medidas de controle e prevenção. Desde o início da operação preventiva, no dia 25 de março de 2020, até o último dia 30 de abril, foram realizadas 1.871.270 triagens. Desse total, 2.322 trabalhadores passaram por atendimentos médicos; 313 apresentaram sintomas de Covid-19; 248 casos foram descartados; e 30 foram encaminhados à rede municipal de saúde.
No período, entre os funcionários da Portos do Paraná, foram registradas duas mortes pela Covid-19. Nos últimos seis meses, segundo o registro da Gerência de Gestão de Pessoal da empresa pública, foram 67 colaboradores com exames positivos para a doença.
TRIPULANTES – Seguindo as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os tripulantes dos navios seguem sem autorização para desembarcar nos portos paranaenses, a não ser para questões fundamentais como consultas médicas e odontológicas, questões legais e troca de tripulação.
Como informa a coordenação do Comitê da Portos do Paraná, uma nota técnica da Anvisa, do último dia 05 de maio de 2021, obriga a realização de exames RT-PCR para os tripulantes em repatriação.
“Disponibilizamos uma sala dentro da faixa portuária e os testes estão são realizados por laboratórios contratados pelos agentes marítimos. Cabe à Anvisa a garantia da realização destes exames”, conta Felipe Zacharias, assessor especialista em Saúde e Segurança do Trabalho, um dos coordenadores do Comitê.
ORIENTAÇÕES – A Portos do Paraná orienta que quem já recebeu a vacina, ou ainda aguarda nova data da campanha, deve manter o alerta contra a doença. Em geral, a orientação é que sejam mantidos os cuidados básicos como lavar sempre as mãos; usar o álcool 70%; manter o uso da máscara (de preferência, trocá-la, sempre que necessário); não levar as mãos aos olhos e boca; e manter o distanciamento.
“Para estarem de fato, bem protegidos, os trabalhadores dependem da manutenção desses cuidados e da vacinação com a segunda dose, que será em agosto. Vamos seguir com a prevenção”, afirma o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho, José Sbravatti. (Com AEN)