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Prefeitos da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) se uniram aos mais de dez mil representantes municipalistas e reivindicaram ações do Governo Federal.
Saúde, Assistência Social, Previdência e Educação, além de temas mais polêmicos, como Reforma Tributária e da Previdência, foram debatidos durante os quatro dias da XXIV Marcha dos Prefeitos à Brasília organizada pela Confederação nacional dos Municípios (CNM), que se encerrou nesta semana.
Prefeitos da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) se uniram aos mais de dez mil representantes municipalistas e reivindicaram ações do Governo Federal. “Nós prefeitos vivenciamos o dia a dia da população, conhecemos de perto os seus anseios. Estamos na ponta das reivindicações e precisamos ser ouvidos, tanto pelo Estado como pela Federação”, avalia o presidente e prefeito de Piraí do Sul, Henrique Carneiro.
Acompanhado de toda a diretoria da AMCG, da vice-presidente e prefeita de Carambeí, Elisângela Pedroso, do tesoureiro e prefeito de Arapoti, Irani Barros, e do secretário e prefeito de Tibagi, Arthur Nolte, Carneiro comandou a delegação dos Campos Gerais à Capital Federal. Também estiveram presentes os prefeitos de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt, de São João do Triunfo, Abimael do Vale, de Ventania, José Luiz Bittencourt e a vice de Ipiranga, Ivonete Goebel Costa.
Representando a presidência da República, o vice Geraldo Alckmin, e diversos ministros participaram da Marcha e apresentaram propostas aos presentes. “Foram muitos os assuntos debatidos. É um momento em que os gestores apresentam um panorama de seus municípios”, conta o presidente da AMCG. Em seu discurso, Alckmin destacou os governos municipais. “A Marcha dos prefeitos pode se chamar também a Marcha do povo. Quanto mais fortalecermos o governo local, que está mais próximo da população, quem ganha é a sociedade”, disse.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também reforçou o municipalismo, e a importância do Pacto Federativo. “Estamos em um esforço concentrado para depois da pandemia tentar minimamente organizar o orçamento e as receitas. O pacto federativo no Brasil é perverso e equivocado. Os recursos ficam concentrados na mão do governo federal, que não tem a responsabilidade de comprar o remédio, fazer escolas. É na porta do prefeito que o cidadão bate e sei das dificuldades. Deixo aqui o meu reconhecimento a cada um dos senhores, porque já passei por isso”, pontuou.
DESTAQUES – Entre os destaques da Marcha, os prefeitos ressaltam a promessa do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, de prorrogar a nova Lei de Licitações para março do próximo ano. “Os municípios estão com dificuldades para adaptação. Assim poderemos nos organizar melhor e atender corretamente a legislação”, avalia o presidente da AMCG.
Ainda durante o período da Marcha, a comitiva da AMCG aproveitou para percorrer os gabinetes dos deputados federais, entre eles os representantes da região Aliel Machado e Sandro Alex. “É um momento que podemos aproveitar para estreitar relações e apresentar emendas”, finaliza Carneiro. (Com assessoria)