17 de dezembro de 2024

AMCG debate ações de fomento para produção de mel e apiecoturismo em Arapoti

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Turismo abordou estratégias para a consolidação do município como a Capital Nacional do Mel, incluindo incentivos à cadeia produtiva, ações de preservação e turismo sustentável.

A equipe da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) esteve em Arapoti na última semana para participar de uma reunião com foco no fortalecimento da apicultura e do turismo regional. Durante o encontro realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, foram abordadas possíveis estratégias voltadas à preservação da biodiversidade, à educação ambiental e também ao turismo sustentável. Além da equipe da AMCG, estiveram presentes apicultores e produtores locais, representantes da pasta e de outras entidades de fomento.
A diretora administrativa da AMCG, Katiane Pires, avaliou a importância do encontro, com foco na ampliação de projetos voltados ao fomento do apiecoturismo. “A reunião foi muito produtiva. Todos os participantes estavam bem envolvidos e interessados em expandir o setor. Achei interessante que todos se mostraram muito conscientes a respeito da cultura do mel, valorizando a disseminação de informações para crianças e adultos sobre o impacto positivo do produto para saúde e também para o crescimento do município. Hoje, há cerca de 280 famílias que vivem da produção do mel na cidade”, apontou.
O presidente da Associação de Apicultores Campos Floridos (AAPICAF), Ricardo Rodrigues Pedroso, também falou sobre as iniciativas expostas durante o diálogo. “A prefeitura e as demais entidades estão empenhadas em colaborar com o desenvolvimento da apicultura como um todo, isso é muito importante. As parcerias que estão chegando para somar, são de suma importância. A região da AMCG é muito rica em diferentes áreas. Acredito que a união de todos é fundamental para exercer o potencial que temos”, destacou.

APOIO AOS PRODUTORES LOCAIS – A produtora e comerciante local Edicleia Souza Ramos participou da reunião e também exaltou as iniciativas colocadas em pauta. Ela e sua família trabalham a partir da manipulação de mel e seus derivados, produzindo sabonetes de mel, própolis, velas de cera, shampoo, escalda pés, bolachas de mel e muito mais. “Acredito que todos os produtores saíram muito animados da reunião. Ter esse apoio de diferentes órgãos e entidades é muito significativo para nós. Ainda somos novos, começamos a comercializar neste ano, a partir de uma ideia que surgiu ainda em 2019. Esperamos crescer ainda mais”, disse.
Ismael dos Santos Costa também trabalha na produção familiar de mel e na comercialização de produtos derivados, como a geleia real, o própolis e a cera. “Arapoti é muito forte nesse setor e tem um potencial enorme. Quanto mais parceiros tivermos, melhor será a nossa produção. Já temos isso por parte do município. O evento foi muito importante para levar ideias e sugestões para o crescimento do setor, em especial nas questões técnicas. É importante também que exista essa divulgação do mel enquanto atividade econômica”, reforçou.

MARCA COLETIVA – Na última semana, foi protocolado junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o registro da marca coletiva Arapoflora Produtos Apícolas, destinada ao mel e derivados produzidos em Arapoti. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Sebrae/PR e a Prefeitura de Arapoti, com o objetivo de fortalecer a apicultura local e ampliar o reconhecimento do produto no mercado. O pedido foi registrado pela AAPICAF. A cidade se destaca pela produção de mel, que em 2023 atingiu 1.051.523 kg, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O prefeito de Arapoti, Irani José Barros, comenta que o Município sempre foi conhecido pela economia ligada ao agronegócio, mas a produção de mel foi quem trouxe o título de maior produtor do Brasil à cidade. “Temos apoiado o cooperativismo entre os produtores, para que consolidem uma marca e possam segmentar seu produto no mercado, sem precisar de atravessadores. Com o lançamento do produto final, o mel não sai daqui para voltar mais caro com registro de outra cidade, mas valoriza Arapoti, com garantia de rastreabilidade e origem da nossa terra”, diz.
Além da marca coletiva, outra ação prevista para 2025, conforme a produtora do Sebrae/PR, é o início da estruturação da Indicação Geográfica (IG) para o mel de Arapoti junto ao INPI. O destaque será para o mel de Capixingui, uma planta nativa da região, conhecida por sua coloração clara e de qualidade única, da qual é fabricado o mel orgânico. A planta nativa da região é reconhecida como árvore símbolo da cidade, conforme lei municipal. (Com informações da Assessoria)


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