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Parlamentar votou para reduzir valor do fundo dentro da proposta orçamentária para 2020. “Mantendo a coerência, combatendo as fake-news e entendendo o momento de dificuldade do país, votamos o destaque pela redução do fundo eleitoral”, disse.
O Congresso Nacional votou ontem, 17, a proposta orçamentária anual do Governo Federal para o ano de 2020. Entre os itens analisados estava o repasse de recursos para o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC), conhecido como “fundão” eleitoral. O deputado federal Aliel Machado (PSB) foi um dos que votou o destaque pela redução do fundo.
Logo após a votação, o parlamentar se manifestou sobre seu posicionamento. “Mantendo a coerência, combatendo as fake-news e entendendo o momento de dificuldade do país, votamos o destaque pela redução do fundo eleitoral. Alguns queriam inclusive aumentar para R$ 3,8 bilhões, o que felizmente não se concretizou e o valor do fundo ficou abaixo disso. De alguma forma foi uma vitória, com muita responsabilidade e prudência”, avaliou Aliel.
O parlamentar citou ainda que, apesar de votar pela redução do valor do fundo eleitoral, também não concorda com o antigo modelo de doação empresarial. “Alertamos que não concordamos com a doação de empresas privadas, como era feito anteriormente. Acompanhamos os escândalos de empresas que compravam os candidatos com interesses escusos. Isso não pode ocorrer mais. Porém, o financiamento público precisa ser utilizado com responsabilidade”, destacou.
O Fundo de Financiamento de Campanhas foi aprovado em 2017, após a proibição por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) das doações empresariais dois anos antes, por conta dos esquemas de corrupção que vieram à tona. Na ocasião, Aliel também votou contra por não concordar com o modelo colocado em discussão.
O valor do fundo aprovado pelos parlamentares ficou na casa dos R$ 2 bilhões e o texto agora segue para a sanção presidencial junto com a proposta orçamentária para o ano que vem. No total, o orçamento para o Governo Federal ficou em R$, 3,6 trilhões para 2020. (Com assessoria)