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O parlamentar gastou R$ 290.531,64 no primeiro semestre deste ano. E um total de R$ 875.251,02 desde 1º de fevereiro de 2023, nessa nova legislatura.
O deputado federal Aliel Machado (PV) espera do PT o aporte financeiro que precisa para sair candidato a Prefeitura de Ponta Grossa no ano que vem. O fundo eleitoral do PV a que tem direito, cerca de R$ 2 milhões, não daria nem para o primeiro turno da disputa na cidade. Como deputado, ele tem ainda compromisso com a eleição de prefeitos e vereadores em todo o Estado para manter a sua base eleitoral, o que compromete boa parte desse montante.
Rompido com a família Canto, caso o PT não lhe dê condições para ser candidato, restou a aliança que fez com a prefeita Elizabeth Schmidt (PSD), do seu apoio político em troca da Secretaria Municipal de Esporte, que tem a frente o vereador Ede Pimentel, e que teve o aval dos irmãos deputados Sandro Alex (federal) e Marcelo Rangel (estadual), ambos secretários do governador Ratinho Júnior (todos do PSD), Infraestrutura e Logística e Inovação, Modernização e Transformação Digital, respectivamente. Nos bastidores, brincam que Aliel teve que pedir a bênção para a vovó e para os titios.
Por mais que consiga emplacar o vice de Elizabeth – o nome cotado é o do reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Miguel Sanches Neto, reeleito, mas que teria que renunciar ao cargo -, os irmãos Sandro e Marcelo dificilmente irão cumprir com Aliel, que viraria ‘tchutchuca’ nas mãos dos manos.
Recentes pesquisas que circularam no Palácio Iguaçu, dão conta que Marcelo Rangel teria mais chances que a prefeita Elizabeth na disputa contra a deputada estadual Mabel Canto (PSDB). Elizabeth amarga com a rejeição ao seu governo, principalmente na área da saúde.
Aliel aparece empatado com Elizabeth e Marcelo um pouco melhor, o que faria o governador Ratinho Junior pedir para que ele fosse candidato, pois vale-tudo, menos perder para Jocelito Canto.
