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Enquanto isso, tramita na Câmara Municipal um projeto de lei de autoria de Poder Executivo que reajusta a tarifa de iluminação pública no Município.
A mudança da sede da Agência de Fomento Econômico de Ponta Grossa (AFEPON) está custando aos cofres públicos 61,51% a mais em locação do que o imóvel antigo. Ao ser procurada pela reportagem do BLOG DO JOHNNY,a presidente do órgão (responsável pela manutenção da iluminação pública da cidade), Danielle Mattos Schlumberger, informou que somente responderia os questionamentos através da sua assessoria de imprensa.
Por meio de nota, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Ponta Grossa, respondeu que a mudança ocorreu porque a Engenharia de Segurança do Trabalho da Prefeitura realizou diversos apontamentos que atestaram a má conservação do imóvel antigo, como infiltrações e a falta de conservação do telhado. A sede antiga também era locada e media 462 m².
A nova sede, localizada na Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 761, Centro, possui 1.028 m², e a seleção do imóvel foi feita, segundo informou a Prefeitura, “através de valor do aluguel, tamanho do imóvel, localização, acondicionamento de todos os veículos e mais espaço para o estoque de materiais”.
Segundo o BLOG DO JOHNNYapurou, o imóvel foi locado por meio de dispensa de licitação, e o proprietário, José Ely Stadler, possui pelo menos mais um contrato de locação com a Prefeitura de Ponta Grossa.
A AFEPON pagava até o final do ano passado R$ 4.953,66 de aluguel. Com a mudança, passou a pagar R$ 8 mil.
A Prefeitura de Ponta Grossa possui inúmeros prédios próprios aonde a AFEPON poderia se instalar sem onerar os cofres públicos com aluguel. É questionável a justificativa apresentada pelo órgão, através da sua assessoria, de que a mudança ocorreu devido à má-conservação do prédio antigo, uma vez que o imóvel também era locado e o proprietário deveria ter obrigações contratuais quanto a sua conservação.
Enquanto isso, tramita na Câmara Municipal um projeto de lei de autoria do Poder Executivo que reajusta a tarifa de iluminação pública no Município. A proposta gerou questionamentos de diversos vereadores e a revolta da população no final do ano passado.