O empresário Márcio Pauliki, presidente estadual do Solidariedade e ex-deputado, se reuniu hoje, 13, em Curitiba, com os deputados estaduais Mabel Canto (PSC), Hussein Bakri (PSD), líder do Governo, Michele Caputo Neto (PSDB), Paulo Litro, presidente estadual do PSDB, e Fernando Francischini (PSL). Como mantenedor do Instituto Mundo Melhor (IMM), Pauliki assinou com o secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Romulo Marinho Soares, convênio junto ao Departamento Penitenciário do Paraná (DEPEN).
“Por uma Ponta Grossa 2.0 mais dinâmica e inovadora. Foi um dia muito produtivo na Capital do Estado onde tive a satisfação de me reunir com diversas lideranças da Assembleia Legislativa e do Governo do Estado. Assuntos como segurança, saúde, economia e política foram tratados, sempre na busca da melhoria da qualidade de vida de nossa comunidade. Vamos em frente com um trabalho permanente pela nossa gente com a credibilidade conquistada através de um trabalho sério e de resultados pela nossa cidade”, escreveu Pauliki nas redes sociais.
O secretário Coronel Marinho confirmou para Pauliki a construção da Casa de Custódia em Ponta Grossa. Ele vem à cidade no próximo dia 02 de setembro para oficializar o anúncio. “A Casa de Custódia é uma conquista de todas as lideranças políticas e associativistas de Ponta Grossa”, destacou o empresário.
Com Bakri, representante da Prefeitura de Ponta Grossa junto ao Governo do Estado, Pauliki esteve acompanhado do diretor do Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo. Já com o deputado Michele Caputo, o ex-deputado discutiu recursos para a saúde e a implantação do Instituto do Câncer em Ponta Grossa. Com a deputada Mabel Canto, de Ponta Grossa, o empresário ressaltou a importância do trabalho de fiscalização no Parlamento “para a aplicação eficiente dos recursos públicos”. E com o deputado Francischini falou sobre as reformas importantes para o país.
Em todas as conversas com os deputados, o debate sobre a eleição municipal em Ponta Grossa foi o tema principal.
CONVÊNIO – Foi estendida a parceria com o Instituto Mundo Melhor, que há quase uma década auxilia na qualificação curricular dos presos. Márcio Pauliki defende que é essencial a preocupação com a ressocialização do preso. “Temos que avaliar que de um modo, ou de outro, eles (detentos) irão retornar à sociedade. Portanto é fundamental que trabalhemos para que saiam melhores”. O acordo de cooperação busca a reintegração social de pessoas privadas de liberdade por meio de oferta de cursos de iniciação e qualificação a distância. O trabalho abrangerá a capacitação de profissionais.
Pauliki destacou também a importância da participação de empresas nesse processo. “A partir do momento que a iniciativa privada passar a ajudar mais, ainda maior será o sucesso da ressocialização”, completou. Ele apresentou alguns resultados do Instituto que dão a dimensão do trabalho feito. “Nosso projeto é desenvolvido em 19 unidades (prisionais), já oferecemos mais de 20 mil cursos, que representam quase 9 mil dias de redução de pena. Isso significa uma economia para o Estado de quase R$1,5 milhão”.
Para o secretário coronel Marinho essa união de forças é algo imprescindível para que o trabalho de segurança pública tenha êxito em todo seu ciclo. “Precisamos capacitar os profissionais de segurança de um lado, para que prendamos quem está prejudicando a sociedade e, na outra ponta, precisamos cuidar desse preso, para que possamos devolver às ruas pessoas melhores. Cerca de 54% da população carcerária é de presos provisórios e 15% de pessoas que não tem ensino fundamental completo. É difícil, mas com a ajuda de pessoas de bem será possível”.
Para o diretor geral do DEPEN, delegado Francisco Alberto Caricati, os acordos são de grande valia. “Precisamos trabalhar no tripé: educação, trabalho e religião. Porém, isso só é possível com parcerias. Isso deve ser feito de forma profissional, com convênios, pois precisamos que existam obrigações e que possamos medir os resultados”. O diretor completou exemplificando o sucesso que existe nas unidades prisionais modelos do Estado. “Nossas unidades modelos já operam nesse tripé e já colhemos frutos. Nesses locais, 95% dos presos saem e não retornam ao sistema. A ideia é que todas as unidades sigam o mesmo padrão, e sirvam de exemplo para todo o país”. (Com assessoria)