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Os trabalhadores da Guarda Municipal reivindicam a elevação do nível 8 para o nível 12. “Esta é uma reivindicação antiga dos guardas municipais e foi uma promessa do prefeito. Mas na visão dos trabalhadores, essa valorização ficou só no discurso", comenta o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa, Roberto Ferensovicz.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (SindServ) reuniu os trabalhadores da Guarda Municipal para debater as reivindicações apresentadas pela categoria. Recentemente em assembleia, os guardas municipais elegeram uma comissão para debater sobre uma proposta de plano de cargos. Após diversas reuniões, a comissão entendeu que, neste momento, a dificuldade para a implantação de um plano de cargos seria grande, tendo em vista que no mês de agosto o governo não conseguiu sequer pagar os salários de forma integral no prazo legal.
Outro aspecto debatido é que com as eleições municipais, no ano que vem, a legislação impede que esse tipo de projeto seja enviado à Câmara de Vereadores a partir do mês de abril. Assim, o tempo para o debate seria pequeno, conforme explica o presidente do SindServ, Roberto Ferensovicz. “Primeiro teríamos que fazer uma discussão dentro da categoria para elaborar uma proposta que atendesse a todos e posteriormente realizar esse debate com o governo”.
Durante as discussões levantou-se a possibilidade de reivindicar a elevação do nível 8 para o nível 12, lembrando que essa foi uma promessa do prefeito, na época da campanha eleitoral, quando o então candidato a reeleição falava muito da importância da Guarda Municipal.
Em assembleia realizada na última quinta-feira, 26, os guardas municipais decidiram lutar pelo nível 12, pois no entendimento dos presentes, essa seria a melhor forma de ter uma valorização salarial a curto prazo. “Esta é uma reivindicação antiga dos guardas municipais e foi uma promessa do prefeito. Mas na visão dos trabalhadores, essa valorização ficou só no discurso”, comenta Roberto.
Sobre o plano de cargos, a comissão de guardas continuará elaborando uma proposta que será apresentada aos demais servidores e também ao governo municipal em outro momento.
GRATIFICAÇÃO DE ARMA DE FOGO – A Gratificação de Segurança está prevista na legislação municipal que estabelece o pagamento de até 25% do nível salarial para os trabalhadores que estiverem munidos de arma de fogo.
Recentemente o prefeito anunciou que estaria concedendo um adicional de 25% aos guardas municipais, mas na verdade o aumento será de 13% do nível 08, que corresponde ao valor mensal de R$ 135,52, R$ 10 a mais do que recebem atualmente pelo uso da arma de fogo.
“No segundo semestre de 2018, esses trabalhadores tiveram uma redução no valor da hora intrajornada. Essa redução se deu em razão da nova lei trabalhista na qual não prevê o pagamento do DSR (Descanso Semanal Remunerado) sobre a hora intrajornada. Portanto, esse novo valor do porte de arma somente vem repor o prejuízo que tiveram em 2018, já os guardas que não possuem o porte de arma continuarão com este prejuízo”, enfatiza o presidente do Sindicato. (Com assessoria)