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O espaço é uma réplica da antiga Prefeitura de Castro até a década de 80 e foi construído seguindo padrões de acessibilidade. O valor investido na obra é de R$ 169 mil com recursos próprios.
A Prefeitura de Castro, através da Diretoria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Cultura, entregaram na última sexta-feira, 27, a nova sede do Centro de Informações Turísticas Fidelis Franco Bueno. O espaço é uma réplica da antiga Prefeitura de Castro até a década de 80 e foi construído seguindo padrões de acessibilidade e contará com salas de recepção, vídeo e atendimento especializado, cozinha e banheiro, além de paisagismo. Em frente ao prédio foi instalado um monumento do tropeiro simbolizando as boas-vindas aos visitantes e turistas.
O valor investido na obra é de R$ 169 mil com recursos próprios. A segunda etapa das obras inclui a reforma da casa ao lado do centro que será utilizada para venda do artesanato castrense e no galpão serão oferecidas oficinas voltadas aos artesãos e à comunidade.
No Centro de Informações Turísticas será feita a gestão do turismo em Castro e oferecidos serviços como planejamento turístico, assessoria gastronômica a hotéis, restaurantes e pousadas, cursos de atendimento comercial, entre outros, voltados ao fortalecimento da estrutura turística do Município.
O diretor de Indústria, Comércio, Turismo e Cultura, Guto Beck, destaca que o Município passa a oferecer um novo conceito de atendimento turístico. “Faremos o atendimento aos turistas, assessoria para empresários do setor e do comércio e fomentaremos a economia local. Além disso, contaremos com equipe altamente qualificada”, disse.
O prefeito Moacyr Fadel Junior (Patri) ressaltou que a nova sede é um lugar moderno para atender aos munícipes, visitantes e turistas. “Entregamos hoje esta obra importante para o município, um espaço para atender a todos e que leva o nome de um dos mais ilustres cidadãos da nossa cidade”, disse.
HOMENAGEM – O Centro de Informações Turísticas leva o nome de Fidelis Franco Bueno que nasceu em Castro em 26 de janeiro de 1928. Aos dezessete anos foi para a Escola Técnica de Aviação, onde se diplomou mecânico de avião e motor. Mais tarde se formou em Filosofia. Morou no Uruguai e Alemanha, trabalhando como mecânico de voo. Na década de 1970 passou quatro anos em recuperação de grave um acidente aéreo. Nesse período começou a se dedicar à escrita e à pesquisa histórica. Vivendo na Fazenda do Bugre, em Castro, no convívio muito próximo dos moradores locais, teve conhecimento do grande número de artefatos arqueológicos que se encontravam nos campos e capões de mato, os quais passou a reunir, por compra ou doação, como forma de registrar a presença indígena em Castro.
Suas pesquisas históricas resultaram nas obras O Último Voo, Geografia Tropeira, Pouso do Iapó, Porto das Tropas e Historiadores de Castro, além de estudos avulsos e um grande número de artigos publicados no jornal ‘O Estado do Paraná’ e nos jornais da cidade, inclusive ‘O Cambuí’, do qual foi fundador. Faleceu em 19 de agosto de 2017 deixando um rico acervo arqueológico, importantes considerações sobre a história de Castro e uma expressiva contribuição à sociedade.
Em nome da família, a filha de Fidelis, Karina Bueno Chagas, discorreu sobre a vida do pai e agradeceu a homenagem. (Com assessoria)