Divulgação
O orçamento para o próximo ano representa crescimento de 10% com relação a 2018 e um incremento ainda maior em comparação a 2013, de 98%.
Pela primeira vez na história do orçamento de Ponta Grossa, o Município ultrapassa a marca de R$ 1 bilhão para orçamento anual. O número foi apresentado hoje, 26, na proposta para Lei Orçamentária Anual (LOA) 2020, detalhada em audiência pública na Câmara de Vereadores pelo secretário da Fazenda, Cláudio Grokoviski. Além do valor de R$ 1,043 bilhão, o orçamento para o próximo ano representa crescimento de 10% com relação a 2018 e um incremento ainda maior em comparação a 2013, de 98%.
“É uma marca significativa para o orçamento de um Município do porte de Ponta Grossa. Chegar a este valor só foi possível pela combinação de uma série de fatores, como o crescimento das receitas próprias e de transferências, o fim de algumas isenções, a atualização da metragem dos imóveis com o georreferenciamento e o crescimento das receitas de capital através de convênios e operações de crédito. Embora o aumento seja positivo, continua sendo ainda aquém às demandas que a cidade apresenta hoje, seja na área de saúde, infraestrutura, serviços públicos e diversas outras”, detalha Grokoviski.
Desse total, a área que mais receberá recursos será a Educação, com previsão de R$ 262 milhões; seguida pela Saúde, com R$ 209 milhões; e a área de infraestrutura, com R$ 169 milhões.
A Lei Orçamentária Anual é a terceira peça orçamentária para construção do orçamento, elaborada a partir do que foi definido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), com base nas indicações feitas pela própria população em consulta popular. Neste ano, foram mais de 30 mil sugestões, elencando as áreas saúde, segurança e pavimentação como as prioridades para investimento.
PRESTAÇÃO DE CONTAS – Também durante audiência pública na Câmara, o secretário da Fazenda apresentou a prestação de contas do 2º quadrimestre de 2019, encerrado no mês de agosto. Em comparação com o mesmo período de 2018, houve um crescimento de 5,17% na receita, passando de R$ 786 milhões. Nesse período, a administração conseguiu reduzir a despesa em 4%, além de efetuar o pagamento de R$ 44 milhões da dívida. A aplicação em Saúde chegou a 22% do orçamento, já 7% superior ao mínimo constitucional. (Com assessoria)