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Companhia registrou alta de 30% no EBITDA, na comparação com o mesmo período de 2018. Os resultados financeiros da empresa foram divulgados ao mercado ontem, 14.
A eficiência operacional da Copel é um dos principais destaques do balanço financeiro do segundo trimestre da Companhia. O foco em uma gestão rígida de custos, na melhoria dos processos e no incentivo à inovação transpareceu em indicadores positivos nos primeiros seis meses de 2019. Os resultados financeiros da empresa foram divulgados ao mercado ontem, 14.
A Copel registrou um EBITDA ajustado de R$ 1 bilhão no segundo trimestre de 2019, valor 30% maior na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse índice representa a geração de caixa da companhia, ou seja, o quanto gerou de recursos apenas em suas atividades operacionais. Na prática, o EBITDA é um dos principais indicadores financeiros empresariais reconhecidos pelo mercado e também consta das metas impostas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regula o setor.
“A Copel está crescendo ao mesmo tempo em que está reduzindo seus custos e ganhando eficiência operacional. Isto nos dá força para realizar novos investimentos, além de garantir segurança aos nossos investidores”, afirmou o presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero.
Entre os principais fatores para o bom desempenho está o aumento de 2,3% no volume total de energia vendida aos consumidores finais, sendo o mercado livre industrial um dos principais responsáveis. Além disso, contribuem decisivamente o faturamento com contratos de venda de energia das novas usinas da Copel – Baixo Iguaçu, Colíder e Cutia –, o crescimento de 1,4% no mercado fio da Copel (clientes que pagam pelo uso da rede da distribuidora de energia), redução nos custos de energia em função de menor registro de risco hidrológico, entre outros.
DISTRIBUIDORA – O EBITDA acumulado da distribuidora nos últimos 12 meses foi de R$ 1,05 bilhão, ficando aproximadamente 1,3% abaixo do EBITDA regulatório exigido pela Aneel para o mesmo período (R$ 1,07 bilhão). Esse resultado demonstra que os esforços realizados para reduzir a diferença entre o EBITDA regulatório e o realizado têm surtido efeito. A diferença caiu de 40,2% em junho de 2018 para 1,3% em junho de 2019. (Com AEN)