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O governador Carlos Massa Ratinho Junior apresentou aos deputados estaduais um banco de projetos de R$ 350 milhões para reestruturação de rodovias, ferrovias e da segurança pública. Tem formato inédito no Estado e foi desenvolvido em parceria com os parlamentares para resolver os maiores gargalos dessas áreas.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) apresentou hoje, 07, aos deputados estaduais um banco de projetos de R$ 350 milhões para reestruturação de rodovias, ferrovias e da segurança pública. Ele tem formato inédito no Estado e foi desenvolvido em parceria com os parlamentares para resolver os maiores gargalos dessas áreas. O lançamento oficial acontecerá ainda neste mês.
Os recursos serão disponibilizados pelo Tesouro Estadual. Serão R$ 290 milhões para melhorar ou implementar pavimentação, estudos ambientais e de viabilidade, trevos, contornos e pontes em ligações rodoviárias; R$ 40 milhões para renovar a malha ferroviária e concretizar a ligação Foz do Iguaçu-Paranaguá; e R$ 20 milhões para segurança pública, o que inclui a Cidade da Polícia, penitenciárias, institutos de criminalística e batalhões.
Os recursos serão fatiados em três etapas: R$ 105 milhões nos próximos doze meses e outros dois aportes de R$ 155 milhões e R$ 90 milhões.
O governador destacou que os projetos atendem todas as regiões e são prioritárias para o desenvolvimento do Estado. Ele também autorizou a incorporação de vinte novos engenheiros ao quadro técnico do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) para dar conta da demanda. “Nosso objetivo é apresentar para a população um programa que não é para o nosso mandato, mas que vai ficar por muitos anos à disposição dos próximos governadores, deputados e secretários. A ideia é fazer do Paraná uma central logística da América do Sul”, afirmou.
No encontro com cerca de 30 deputados estaduais, o governador também destacou conquistas importantes da infraestrutura do Paraná como a construção da segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai, no Oeste; a ampliação da pista do aeroporto de Foz do Iguaçu antes da concessão para a iniciativa privada; o programa Voe Paraná, que vai conectar a Capital a dez novos destinos no interior e no Litoral; e a nova roupagem do Anel de Integração, com 4,1 mil quilômetros, com apoio do Governo Federal.
LEGADO – Guto Silva, chefe da Casa Civil, destacou que o banco de projetos tem como objetivo deixar um legado transformador no Paraná. “Nós temos o péssimo hábito de correr atrás dos investimentos, mas sem projetos. Eles demandam muito tempo de preparação e licitação antes das obras. É uma aposta do Governo de condensar as demandas represadas há muito tempo. Com os projetos prontos, passamos a buscar recursos para as obras”, ressaltou.
Ele também afirmou que o Governo e os deputados estabeleceram prioridades dentro dos projetos e que a intenção é acelerar as obras para melhorar a vida da população. “É um sinal do nosso planejamento. Esse é o rito que deve ser seguido. De forma muito organizada vamos iniciar com os projetos, o que garante que no futuro não estejamos amarrados a problemas antigos”, disse. “Além disso os deputados têm o ajuste fino, o contato direto com a população, isso se somou na intenção de construir um banco muito sintonizado com as demandas da população”, acrescentou.
Segundo o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, o banco de projetos do Paraná será o maior do País. A área recebeu os maiores recursos para dar conta da evolução da economia do Estado. Estarão presentes, por exemplo, contornos de Umuarama, Campo Mourão, Cascavel, Londrina e Cianorte; o Trevo das Cataratas; trechos de rodovias que somam mais de mil quilômetros; e a ponte de Guaratuba.
O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSDB), disse que a iniciativa do governador Ratinho Jr. estabelece ponte permanente para atender todas as regiões do Estado. “Os projetos foram desenhados em função das prioridades elencadas pelos deputados. É fundamental que haja uma perfeita harmonia entre o Poder Executivo e a Assembleia para que os projetos possam evoluir”, ressaltou. (Com AEN)