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Documento que permite o registro do imóvel em cartório é emitido por meio do programa de Escrituração Direta da Cohapar, com menos burocracia e custos que não chegam à metade do valor cobrado normalmente pelo serviço.
Representantes da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e prefeituras entregaram as escrituras de propriedade de imóveis a 109 famílias da região dos Campos Gerais, no último sábado, 06, em Ponta Grossa. Os documentos foram emitidos pela Companhia por meio do programa de Escrituração Direta, que prevê um serviço mais rápido e barato do que aquele praticado pelo mercado.
A iniciativa é feita exclusivamente com recursos do Governo do Paraná e substitui o trabalho dos tabelionatos de notas, visando um atendimento social para quem já é mutuário da Companhia e precisa obter a escritura pública de seu imóvel. Cada família que aderiu pagou R$ 367,63 à vista ou R$ 435,35 parcelados em quatro meses pela regularização da documentação.
Além do preço e tempo reduzidos, a escrituração da Cohapar também prevê a isenção total do Funrejus (Fundo de Reequipamento do Poder Judiciário) e descontos significativos no registro do imóvel, além de assessoria especializada durante todo o processo de regularização. Com a articulação do órgão estadual junto às prefeituras e câmaras de vereadores, dezenas de municípios também fizeram mudanças na legislação para isentar os mutuários da cobrança do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).
Segundo o presidente da Cohapar, Jorge Lange, o programa da Companhia está alinhado com a gestão estadual de desburocratizar e facilitar o acesso da população aos serviços públicos. “A Escrituração Direta promove a cidadania de pessoas que quitaram seus financiamentos com a Cohapar”, afirma. “Por isso, investimos em tecnologia e capacitação, e intensificamos as parcerias com os municípios para ampliar o programa, que tem potencial de atendimento de 70 mil famílias paranaenses”, destaca Lange.
FELICIDADE – O metalúrgico João de Almeida, de 38 anos, foi um dos beneficiados pelo programa em Ponta Grossa. Ele conta que está satisfeito por ter escolhido o serviço da Cohapar. “Eu fui no cartório, mas além de custar em torno de uns R$ 4 mil para regularizar, eles não conseguiram resolver a minha situação. Agora eu pretendo investir na casa e melhorar ainda mais, sem o risco de perder daqui para frente”, comemora.
Outra que está feliz com a conquista é a aposentada Iara Ramos, 62. Ela mora há 20 anos em uma casa construída pela Cohapar e decidiu regularizar a escritura depois de saber da oportunidade oferecida pela empresa. “Esse documento é uma segurança porque com ele eu sei que a casa é minha. Pegar a escritura na mão é uma felicidade”. (Com AEN)